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Witzel proíbe circulação de transportes intermunicipais e interestaduais na cidade do Rio de Janeiro

Publicado nesta terça-feira no Diário oficial do estado Rio de Janeiro, a proibição da circulação de transportes de linhas intermunicipais e interestaduais com o discurso de tentativa de avanço do corona vírus. Esse decreto tem validade de 15 dias ou até a revogação do decreto assinado pelo Governador Wilson Witzel.

quarta-feira 18 de março de 2020 | Edição do dia

Segundo o decreto, fica proibido a circulação de ônibus e vans das regiões metropolitanas e demais municípios do Rio de Janeiro. Alem disso, ônibus, voos e navios de todos os estados e lugares que já tenham casos de transmissão do vírus não poderão entrar no Rio pelas próximas duas semanas. Essas medidas foram tomadas por conta dos maiores casos são constados nas regiões metropolitanas e no estado de São Paulo.

São considerados municípios da Região Metropolitana: Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá, Magé, Tanguá, Rio Bonito, Guapimirim, Cachoeira de Macacu, Paracambi, Japeri, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Belford Roxo, São João de Meriti, Mesquita, Nilópolis, Queimados, Seropédica, Itaguaí e Petrópolis. Entre estas localidades, as linhas de ônibus funcionarão normalmente, mas destes municípios para outras cidades do interior não haverá ônibus.

Para além disso, não há nenhuma medida para conter a ganância da patronal, que vai forçar trabalhadores a dar o seu jeito para ir trabalhar sob pena de serem demitidos. Com todo esse caos, os trabalhadores que em sua maioria vem da baixa, são Gonçalo, entre outras, já estão preocupados como será o dia de amanha, pois não podem perder seus empregos.

Enquanto isso muitas pessoas choram na estação rodoviária do RJ, sem poder voltar para suas cidades, pois os ônibus para fora da região metropolitana foram suspensos. Isso numa situação onde o governo não disponibiliza testes, não centraliza a saúde. São medidas que apavoram a população que se vê longe de suas casa e familiares, dizendo que estão tomando medidas de prevenção, enquanto não tomam de fato ações para prevenir, testar e tratar os infectados.

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