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UNIVERSIDADES FEDERAIS | Weintraub volta a dizer que existem plantações de maconha nas Universidades Federais

O ministro da Educação, Abrahan Weintraub foi à comissão na Câmara de Deputados e reafirmou os absurdos, de que existem plantações de maconha sustentadas por estudantes dentro das universidades federais. Ele defendeu a presença da Policia Militar nas universidades.

quarta-feira 11 de dezembro de 2019 | Edição do dia

Nesta quarta-feira (11), o ministro da Educação, Abraham Weintraub foi à comissão da Câmara, convocado para dar esclarecimentos sobre suas declarações dizendo que haviam plantações de maconha nas universidades federais, e que haviam laboratórios de drogas nas universidades.

O ministro voltou a reafirmar suas absurdas declarações de ataque às universidades, dizendo novamente que as universidades são usadas para plantações de maconha, e produção de drogas sintéticas. Ele transmitiu na comissão um vídeo, de matéria da TV Record sobre a universidade da UnB.

Com seu discurso moralista, Weintraub afirmou que existe uma “epidemia de drogas” nas universidades, e se usou de vídeos sensacionalistas, atacando centros acadêmicos e estudantes. O ministro, pivô dos cortes na pesquisa e das verbas das federais, e que a junto com Bolsonaro intervem em diversas federais ao redor do país, e quer aprovar o absurdo ataque à educação que é o Future-se, ainda disse, no alto de sua hipocrisia, que as “universidades estão sim doentes, estão pedindo nosso socorro”.

Não bastasse este nível de absurdo, Weintraub sinalizou como pretende lidar com os estudantes das universidades federais. “A PM tem que entrar nos campi”. O ministro quer a garantia das forças repressivas da Policia Militar dentro das universidades, reprimindo espaços de vivencia, festas, e mobilização dos estudantes.

Weintraub se usa deste discurso moralista sobre drogas para conseguir avançar nos seus ataques à educação, usando da mesma linha de Jair Bolsonaro, que diz que os Centros Acadêmicos das universidades são verdadeiros “ninhos de rato”, que tem de ser destruídos. Tentam enfraquecer as forças dos estudantes para se enfrentar contra seus cortes e projetos de ataque, e garantir a presença da PM como força repressiva contra os estudantes, a partir de um discurso sensacionalista.




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