O começo de fevereiro reserva ataques duros à população mais pobre que utiliza o transporte ferroviário no Rio, pois a passagem aumentará de R$4,70 para R$5,90, que significa reajuste de 25%. A barca também sofrerá aumento, indo a R$6,90.
terça-feira 26 de janeiro de 2021 | Edição do dia
Os e as trabalhadoras cariocas e fluminenses que enfrentam o transporte público lotado e, por vezes, bastante precário para ir de suas casas ao trabalho cotidianamente, agora vão enfrentar, em plena pandemia, um abusivo aumento do preço dos transportes. A partir do dia 2 de fevereiro, a passagem do trem aumenta para R$ 5,90 e da barca passa de R$ 6,50 para R$ 6,90.
A alta dos preços de alimentos básicos nacionalmente (como o caso do arroz e óleo), o fim do auxílio emergencial (que vai arrastar milhares de pessoas para a linha de extrema pobreza e aumentar a miséria) e o forte desemprego somam-se ao aumento do preço dos transportes, descarregado no povo pobre do Rio de Janeiro os custos da crise econômica.
Especificamente no Estado, apesar da mudança da prefeitura de Crivella (Republicanos) para a atual gestão de Eduardo Paes (Democratas), os ataques à classe trabalhadora seguem eficazes: o sistema de saúde continua em extrema precarização eestoques de insumos reservados ao combate da pandemia são desperdiçados pela negligência e corrupção do anterior governo de Wilson Witzel (PSC). Isso reafirma cada vez mais a necessidade da organização imediata dos trabalhadores e uma saída independente que combata todos esses atores que foram parte do golpe de 2016, aplicadores de ajustes e medidas de austeridade contra a população pobre agora.
