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Uma alternativa ao stalinismo: a luta dos trotskistas na URSS

Guillermo Iturbide

Imagen: Mar Ned - Enfoque Rojo

Uma alternativa ao stalinismo: a luta dos trotskistas na URSS

Guillermo Iturbide

O portal La Izquierda Diario, publicação irmã do Esquerda Diário na Argentina, publicou recentemente um Dossiê contendo traduções de cadernos pertencentes à Oposição de Esquerda soviética recentemente descobertos. Infelizmente, os cadernos ainda são inéditos em português, portanto, como introdução e contextualização à discussão da história da Oposição de Esquerda na URSS, trazemos este artigo, que é uma versão adaptada do artigo que abre o Dossiê no La Izquierda Diario, trazendo um pouco da história da Oposição de Esquerda, da burocracia soviética e do que os cadernos revelam.

Este ano fora do comum, atravessado pela pandemia e a crise que percorre o mundo, na qual a ordem social capitalista é sacudida e começa a ser questionada na consciência – e também nas ações – de muitos trabalhadores e setores oprimidos ao redor do planeta, é também o ano em que se completam 80 anos do assassinato do revolucionário russo Leon Trótski, por um agente stalinista no México. Trótski foi o fundador da única corrente socialista revolucionária que sobreviveu à “meia noite do século” (como a chamou Víctor Serge) da contrarrevolução combinada do stalinismo, o fascismo, e os imperialistas “democráticos”, sendo capaz de chegar a nossos dias. Graças à luta desta corrente, nesse momento crucial da história, seguem vivas as ideias do marxismo revolucionário, que hoje seguem em correntes militantes que persistem na luta por uma sociedade sem exploração ou opressão. Os próximos tempos se mostram muito críticos e estará colocada, novamente, nas próximas décadas, a alternativa entre socialismo ou barbárie. Daí, também, a importância fundamental de conhecer a história daqueles combates. A palavra “comunismo” foi bastardeada durante boa parte do século XX nas mãos do stalinismo, pretendendo identificá-la com ditaduras burocráticas parasitárias nos Estados operários, quando o comunismo é justamente a luta pela conquista de uma sociedade sem Estado e sem classes sociais, livre de exploração e de toda opressão. A Oposição de Esquerda trotskista na URSS – assim como internacionalmente – batalhou por essa perspectiva frente ao stalinismo.

Tratamos aqui, entre outras coisas, da descoberta de uma série de documentos pertencentes à Oposição de Esquerda trotskista na União Soviética na década de 1930, que consistem em 30 cadernos encontrados por acidente, no início de 2018, durante reparos em uma prisão em Verjneuralsk, região de Chelyabinsk, no sul da Rússia, ao pé dos montes Urais. Essa prisão funcionou durante o regime stalinista, como parte de um sistema de campos de concentração, para aterrorizar o conjunto da população e perseguir oponentes políticos que entraram na história como Gulag (ГУЛаг, Главное Управление Лагерей, “Administração geral de campos”, o nome da agência governamental que os dirigia). Segundo o historiador russo Vadim Rogovim (1937 – 1998), logo após a abertura dos arquivos da KGB, após a dissolução da URSS, se pôde estabelecer que, durante o período do governo de Stalin, passaram pelos campos e cárceres políticos por volta de 4 milhões de pessoas (a metade das quais apenas em 1937 – 38), nas quais foram fuziladas entre 700 mil e 800 mil (a grande maioria também nos anos mencionados) [1]

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Traduzido diretamente do russo ao espanhol, inéditos em português, tornamos disponível um artigo de Aleksandr Fokin, estudioso dos cadernos encontrados, onde apresenta seu projeto de investigação dos documentos e da história da Oposição de Esquerda soviética, e em um segundo artigo, onde reproduzimos o texto de um dos cadernos na íntegra transcrito por Fokin, com uma pequena introdução sua.

A descoberta dos cadernos, como disse Fokin, permite nos aprofundarmos na história da Oposição de Esquerda soviética, um tópico completamente vedado durante os anos da existência da URSS, e que após sua dissolução só foi abordado na Rússia por um punhado de estudiosos, como Aleksei Gusev, Shabalin e Vakulenko, cujas elaborações, até onde sabemos, só foram publicadas em russo, e o já mencionado Vadim Rogovin, simpatizante do trotskismo, que entre 1992 e 1998 publicou sua obra Havia Uma Alternativa?, uma monumental história da época stalinista e do trotskismo soviético em seis tomos (mais um pequeno volume introdutório) que cobre os anos transcorridos entre 1923 e 1940, e que pretendia terminar com um sétimo volume, que abarcaria o período da Segunda Guerra Mundial, mas que sua precoce morte o impediu de completar. Esta obra só foi publicada em sua totalidade em russo, e traduzida ao alemão, apenas alguns tomos estão disponíveis em inglês. No ocidente, foram poucos historiadores, como por exemplo Pierre Broué e Jean-Jacques Marie, que se debruçaram sobre o tema.

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Qual foi o objetivo de todo este terror, em um Estado que falava em nome do socialismo, mas que caçou e exterminou a grande maioria dos próprios dirigentes da Revolução de Outubro e da Internacional Comunista? Nestas linhas, trataremos de aportar alguns elementos para ajudar a contextualizar e entender os textos recém descobertos.

A Oposição de Esquerda trotskista surge em 1923 como uma corrente interna do Partido Comunista (Bolchevique) da URSS, para se enfrentar com a burocracia que havia tomado as principais posições dirigentes tanto no partido como no Estado, a partir do afastamento de Lênin da vida pública devido a seus problemas de saúde, e após sua morte em janeiro de 1924. As origens da disputa podem ser traçadas até discussões acerca da Nova Política Econômica (NEP) e a relação entre o proletariado e o campesinato, assim como entre a indústria e o campo. A NEP foi introduzida em 1921, por iniciativa de Lenin, como uma espécie de "retirada" tática, na qual o poder soviético concordou em fazer uma série de concessões ao campesinato, restaurando certos mecanismos de mercado, com o objetivo de mitigar os efeitos desastrosos de quatro anos da guerra civil na economia, impedindo que os camponeses (pequenos proprietários) passassem para o lado da contrarrevolução capitalista, e manter sua aliança com a classe trabalhadora e o Estado soviético. Os bolcheviques não pensavam ingenuamente em aplicar esta ou aquela política econômica como a melhor maneira de desenvolver uma sociedade socialista isolada nas fronteiras da Rússia. Sabiam que isto seria uma utopia, especialmente em um dos países mais atrasados da Europa (e da Ásia). Desde o início, viam-se apenas como o destacamento russo de um grande Estado Maior da revolução socialista mundial, para a qual, o triunfo da revolução na Rússia era somente um ponto de apoio. Portanto, foi a derrota da revolução no ocidente, reforçada pelo revés sofrido pela revolução alemã em outubro de 1923, o grande fator que ditou este relativo retrocesso, como uma forma de entrincheirar-se nas melhores condições possíveis, à espera de que a Internacional Comunista pudesse aproveitar as novas irrupções revolucionárias no mundo para derrotar o imperialismo. No plano interno, as concessões ao mercado deviam ser compensadas e controladas mediante o fortalecimento do poder operário, mantendo as rédeas da economia mediante o monopólio estatal do comércio exterior, dos bancos e da indústria, e restringindo os direitos políticos unicamente daqueles que exploram mão de obra, isto é, sustentando o caráter do regime político como uma ditadura proletária. Não obstante, a classe trabalhadora industrial havia sido dizimada e profundamente debilitada pela guerra civil, especialmente sua vanguarda, concentrada no partido Bolchevique, que havia lutado na linha de frente contra o exército branco. É nesse contexto que ocorre a ascensão de elementos burocráticos à liderança do Partido Bolchevique, destacando-se da base operária das fábricas, ao mesmo tempo em que a fadiga e a apatia tomam os soviéticos, que começam a se transformar, de expressão do democracia dos trabalhadores, em instrumentos dessa burocracia. Esta última desenvolve uma mentalidade conservadora.

Em algumas teses, na época inéditas, Trótski descreve a origem dessa mentalidade:

A revolução é impossível sem a participação das massas em grande escala. Esta participação se torna possível, por sua vez, somente se as massas oprimidas ligam sua esperança de um futuro melhor à ideia da revolução. Nesse sentido as esperanças desencadeadas pela revolução são sempre exageradas (...) Porém, destas mesmas condições surge um dos mais importantes – e além do mais, um dos mais comuns – elementos da contrarrevolução. As conquistas obtidas na luta não se correspondem, e na natureza das coisas não podem diretamente se corresponder, às expectativas das massas atrasadas que têm acordado para a vida política pela primeira vez em grande número no curso da revolução. A desilusão destas massas, seu retorno à rotina e a futilidade, é parte integrante do período pós- revolucionário tanto como a passagem ao campo da “lei e da ordem” daquelas classes ou setores de classe “satisfeitos”, que haviam participado na revolução (...) Este é o estado de ânimo sobre o qual o burocratismo – como elemento de “lei e ordem” e de “calma”- se apóia. A tentativa da Oposição de colocar os novos problemas frente ao partido se choca precisamente com este estado de ânimo. [2]

A expressão ideológica deste conservadorismo foi a “teoria” criada por Stalin em 1924, chamada de “socialismo em um só país”, segundo a qual a Rússia soviética tinha dados todos os elementos para passar a construir uma sociedade socialista isolada ( o que no caderno de Verjneuralsk que reproduzimos nesta edição é chamado de “socialismo nacional”) se se abstraísse das questões internacionais e renegasse os partidos comunistas dos países capitalistas. Em seu início, esta concepção não era teoricamente incompatível com impulsionar a revolução nos países capitalistas, porém a orientação que lhe foi impressa pelo stalinismo culminou em desastres terríveis, sendo os mais notórios a segunda revolução chinesa de 1925-27 e a greve geral britânica de 1926. Na medida em que esta espiral de derrotas deixava a URSS cada vez mais isolada e em situação desesperadora, a própria burocracia stalinista se consolidava, e já a partir do VIº Congresso da Internacional Comunista (1928) era mais claro que a “defesa da URSS” era prioritária em relação às revoluções no resto do mundo, para então, a partir de meados da década de 1930 e tendo como pano de fundo a orientação do VIIº Congresso da IC, a experiência da revolução espanhola e a onde de ocupações de fábricas na França, ambas em 1936, torna-se claro que o interesse puramente na autopreservação da burocracia da URSS é excludente, assumindo um papel abertamente contrarrevolucionário, como logo se pôde ver, por sua vez, na Itália, França e Grécia, logo após a Segunda Guerra Mundial.

Nos começos da burocratização, no interior da URSS, a camarilha burocrática de Stalin foi no sentido contrário da formulação original da NEP pelo partido Bolchevique e profundava seus aspectos mais perigosos, fazendo cada vez mais concessões aos pequenos proprietários, especialmente seu setor mais rico, chamados kulaks, em detrimento do poder social e econômico da classe trabalhadora, com a desculpa de manter o "elo" (smychka) entre a classe trabalhadora e o campesinato, levando à situação paradoxal em que a primeira, que em teoria deveria ser a classe hegemônica da sociedade soviética, estava em uma situação cada vez mais desfavorável em relação aos camponeses "hegemonizados". Para analisar a sociologia de sua própria revolução triunfante, os bolcheviques não contavam com mais do que a analogia da Revolução Francesa de fins do séc XVIII. Desta maneira, na Oposição de Esquerda começa-se a pensar na possibilidade de que o fortalecimento dos kulaks e dos elementos pró-capitalistas poderia levar a uma contrarrevolução que removeria os revolucionários e a classe trabalhadora do poder, que invoca comparação com o “Termidor” da Revolução Francesa, isto é, o golpe de Estado de 27 de julho de 1794, no qual os revolucionários jacobinos e sua base social, os setores sociais chamados sans-culottes foram derrubados, com a república francesa tomando um rumo conservador que se consagraria anos mais tarde, com o ascenso de Bonaparte ao poder. Trótski e a Oposição de Esquerda viam encarnado esse perigo, em um começo, em um eventual triunfo de forças abertamente restauracionistas apoiados na base campesina, no sentido de uma volta ao capitalismo. Porém, na década de 30, Trótski corrigirá esta visão, e considerará que uma apreciação mais correta da reação termidoriana era considera-la como reação sobre as mesmas bases sociais da revolução, algo que naquele momento, não era mais uma possibilidade futura, mas um fato consumado, quando a burocracia já havia conseguido expropriar o poder da classe trabalhadora nos soviets a partir de 1923-24, porém sem com isso ter restaurado o capitalismo ( compare, por exemplo, as Teses sobre Revolução e Contrarrevolução, de 1926, com seu trabalho O Estado Operário, Termidor e Bonapartismo de 1935) ainda que, de todo modo, com o próprio giro “bonapartista” do stalinismo, estava preparando o terreno para a restauração capitalista por meio da contrarrevolução social que acabaria por varrer, inclusive, a própria burocracia.

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A burocracia havia se transformado em um estrato social com interesses próprios, opostos àqueles da classe trabalhadora e distintos das demais classes e setores de classe da sociedade soviética, porém, contraditoriamente, seu fundamento social eram as relações de propriedade criadas pela Revolução de Outubro. Não se tratava de uma espécie de “burguesia burocrática” no marco de um “capitalismo de Estado”, como sugerem distintas correntes da esquerda naquele então (creio que muitas ainda o creem), já que o conceito mesmo de um capitalismo baseado em uma economia onde os capitalistas foram completa ou majoritariamente expropriados, era mantido um monopólio do comércio exterior, dos bancos, da indústria e uma planificação econômica (mesmo que cada vez mais burocrática) era uma contradição em termos. Sua dominação como extrato social se baseava na administração desta propriedade nacionalizada, sem relações efetivas de propriedade, o que outorgava um caráter extremamente instável a seu domínio. O crescente terror imposto pelo stalinismo, que chegaria, entre 1936 e 1939, ao apogeu, com os processos de Moscou, as execuções em massa, e os campos de concentração, não era uma amostra de sua força, mas uma demonstração patente da fragilidade de seu domínio, que necessitava de medidas extremamente disruptivas para se assentar. A tendência da burocracia ao bonapartismo refletia sua posição intermediária e oscilante entre a classe trabalhadora soviética e o imperialismo mundial, na ausência de uma classe capitalista nativa russa.

Até o VIº Congresso da Internacional Comunista (1928), a luta da Oposição de Esquerda passa por fortalecer social e politicamente a classe trabalhadora dentro da URSS frente ao peso dos proprietários rurais e a lutar contra a burocracia e pela democratização do partido e dos soviets. Mas a política da burocracia, em acordo com sua posição intermediária, se caracteriza por ziguezagues bruscos à esquerda e à direita. Em 1928, frente ao fortalecimento e à autoconfiança dos kulaks e das tendências pró-capitalistas no campo, a burocracia vê sua existência ameaçada “à direita”. É nesse ano que estala a crise do trigo. Em princípios de janeiro, a quantidade de trigo no mercado cai 25%, com os kulaks buscando um aumento nos preços que provoca a carestia nas cidades. São tomadas medidas emergenciais: : apreensão dos estoques; empréstimos forçados, que são batizados como "leis auto-impostas"; reforço do congelamento de preços; monitoramento do preço do pão e proibição da compra e venda direta nos vilarejos. Em abril, o Comitê Central dá um passo atrás, parcialmente, nas medidas, e autoriza um aumento no preço do pão, frente à entrada do campo em pé de guerra com as medidas governamentais. Entretanto, em fins de maio, Stalin começa a tomar os traços de uma política que segue o caminho oposto ao aprovado no XV Congresso, de 1927, onde a Oposição de Esquerda foi derrotada. Empreende uma viragem brusca, em um rumo que se poderia chamar “ultra esquerdista”, empreendendo uma industrialização acelerada e uma coletivização forçada da agricultura, sob a bandeira de “eliminar o kulak enquanto classe”. Este curso ultra esquerdista durou de 1928 a 1934, e precisamente os cadernos de Verjneuralsk, escritos entre 1932 e 1933, foram elaborados com o pano de fundo desta situação. Para Trótski e a Oposição de Esquerda, a saída não era dar por superada definitivamente a NEP e “abolir” os kulaks mediante medidas repressivas brutais, mas marchar rumo a uma superação gradual da mesma, através do convencimento. Em 1932, ano em que é escrito o caderno “A crise da revolução e as tarefas do proletariado” é o ano mais crítico desse período.

Em A economia soviética em perigo (outubro de 1933) sustenta que:

Os instrumentos dos grupos que compõem a sociedade soviética são - ou deveriam ser - os soviets, os sindicatos, as cooperativas e, antes de tudo, o partido governente. Uma orientação correta para a economia do estágio de transição só pode ser impressa através da inter-relação desses três elementos: o planejamento estatal, o mercado e democracia soviética. Somente assim será possível garantir, não a superação total das contradições e desproporções em alguns anos (isso é utópico!). Mas sua mitigação e, consequentemente, o fortalecimento das bases materiais da ditadura do proletariado até o momento em que uma revolução nova e triunfante amplie a perspectiva do planejamento socialista e reconstrua o sistema.

No primeiro período de luta contra a burocracia stalinista, compreendido entre 1923 e 1933, a Oposição de Esquerda localiza-se como uma fração do Partido Comunista que procura endireitá-la, uma vez que caracteriza a burocracia ainda como centrista, oscilando entre um curso reformista e um revolucionário, e que ainda há forças dentro do partido para regenerá-lo, e propõe-se uma política de reforma para o estado soviético. Será a partir da enorme contribuição que fez a política oficial da Internacional Comunista ao triunfo de Hitler e ao ascenso dos nazistas ao poder em março de 1933 ao não levar a frente nenhuma luta séria, que a Oposição muda de curso e leva a frente a fundação de uma nova internacional e de novos partidos comunistas tanto na URSS como a nível mundial – a luta para por de pé a Quarta Internacional. Excede os objetivos desta apresentação continuar detalhando a história do movimento trotskista a partir de então.

Esperamos poder ter contribuído para instigar a investigação e o debate político acerca do legado estratégico do trotskismo, e que este artigo possa servir para trazer um pouco das reflexões e informações apresentadas nos cadernos, ainda deficientes de tradução ao português. Também como parte deste reflexão, e buscando sempre difundir o máximo possível de teoria e história do marxismo revolucionário, tendo em vista lançar luz nos debates da atualidade é que lançamos recentemente o Campus Virtual Esquerda Diário, um espaço online gratuito com cursos, debates, filmes, promoção de livros, visando difundir as ideias revolucionárias do marxismo, impulsionado pelo portal Esquerda Diário, onde estamos, atualmente, impulsionando o curso ao vivo em três sessões Lênin: teoria e prática revolucionária para os desafios de hoje, com a Profa Dra. Simone Ishibashi. Convidamos todas e todos que tem interesse na história e nos debates do socialismo a conhecer.

Tradução e adaptação por Alexandre Miguez


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FOOTNOTES

[1Vadim Rogovin, Gab es eine Alternative zum Stalinismus? Artikel und Reden, Essen, Arbeiterpresse Verlag, 1996, p. 37.
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