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TRUMP EM ISRAEL | Trump visita Israel e Palestina: um passeio em favor do sionismo

Segunda-feira o presidente Trump chegou a Israel na primeira visita de um presidente
em exercício à zona leste de Jerusalém, território palestino ocupado desde 1967. Na
terça-feira visitará a Palestina, onde há um chamado para uma greve geral.

segunda-feira 22 de maio de 2017 | Edição do dia

Em sua primeira visita ao exterior desde que assumiu o cargo em janeiro, o presidente dos EUA, Donald Trump, chegou segunda-feira em Israel para fortalecer a sua política pró-sionista no reacionário "processo de paz" entre Israel e Palestina. "Estamos diante de uma oportunidade excepcional para a paz e a estabilidade na região e este povo", disse ele recém-chegado no país.

Depois de passar por Jerusalém, será a vez da Cisjordânia, onde várias organizações políticas convocaram uma greve geral nesta segunda-feira. Em várias ocasiões, Trump apoiou a ocupação de territórios e a construção de habitações por parte de Israel, ao mesmo tempo em que prometeu durante a campanha presidencial que iria mover a embaixada norte-americana de Tel Aviv para Jerusalém, um movimento que vai claramente contra os interesses do povo palestino, ao reconhecer Jerusalém como capital de Israel.

Durante dois dias, Trump se reunirá separadamente com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, e visitará alguns locais sagrados. Segunda-feira em Jerusalém rezou no Muro das Lamentações e visitou o Santo Sepulcro.

Esta é a primeira visita de um presidente dos Estados Unidos ativo a este lugar, algo que sempre evitaram, pois se encontra na parte oriental de Jerusalém, território palestino ocupado desde 1967 para a comunidade internacional, que Israel reivindica como soberano e onde os palestinos querem estabelecer a capital de seu estado independente.

Na praça do Muro das Lamentações foi colocado um enorme andaime de proteção cobrindo a visão do que acontece no muro, para neutralizar possíveis disparos durante a exposição do presidente norte-americano no local aberto.

Trump está em uma turnê de nove dias pelo Oriente Médio e Europa, que conclui no sábado depois de três escalas: no Vaticano, em Bruxelas e Sicília. Durante um discurso, no domingo, em Riad, no qual ele pediu aos líderes árabes para que contribuam nos esforços para derrotar os líderes milicianos islâmicos, Trump referiu-se ao "extremismo islâmico".

Durante o fim de semana, Trump recebeu uma "recepção calorosa" dos líderes árabes, que se concentraram em seu desejo de acabar com a influência do Irã na região.

A recepção marcou um contraste com as dificuldades que enfrenta em seu país, que está lutando por conter um escândalo em pleno andamento após a demissão do ex-diretor do FBI, James Comey, há quase duas semanas, o que levou a começar a ressoar o termo "impeachment" no Estados Unidos.




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