Já são 132 casos de covid nas Olímpiadas, a maioria de trabalhadores terceirizados que não estão isolados na Vila Olímpica e se expõem todos os dias voltando para casa e usando o transporte público, sem direito a testes diários.
segunda-feira 26 de julho de 2021 | Edição do dia
Imagem: Charly Triballeau / AFP
Entre os 132 casos confirmados no boletim médico do último domingo, dia 25, 73 são de moradores do país sede e 64 são de estrangeiros. Os trabalhadores envolvidos na organização do evento são os maiores contaminados, 66 deles sendo trabalhadores terceirizados.
Ao contrário dos competidores e da coligação dos países, que são testados diariamente, esses trabalhadores também não têm direito à mesma quantidade de testes e são testados apenas a cada 7 dias, o que aumenta o risco de contaminação dos trabalhadores e de seus familiares.
Além disso, trabalhadores que atuam indiretamente no evento, como taxistas e motoristas, não são abarcados pelas regras do comitê organizador e não tem direito a testagem frequente.
A inauguração das Olímpiadas contou com protestos contra a sua realização devido à situação da pandemia no Japão e o alto risco de contaminação que a realização dos jogos poderia acarretar, além do alto custo econômico.
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