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REABERTURA INSEGURA DAS ESCOLAS EM SP | Trabalhadores da educação se manifestam contra Covas, pela vida da comunidade escolar

Nesta quarta-feira (3), trabalhadores da educação do município de São Paulo realizaram uma manifestação com intervenção artística em frente a prefeitura, contra a reabertura insegura das escolas imposta por Covas e sua política de ataques às comunidades escolares.

quarta-feira 3 de março de 2021 | Edição do dia

Sob a condução de Bolsonaro e governadores como Doria, o Brasil enfrenta o pior momento da pandemia desde seu início em 2020. Ainda assim, em São Paulo, o Secretário da Educação do estado Rossieli Soares insiste em mentir que as escolas são ambientes seguros para o retorno presencial das aulas, iniciadas desde 8 de fevereiro.

Nessa situação, os trabalhadores da educação são obrigados, junto a todos outros trabalhadores, a se exporem ao risco de contaminação devido todas as ameaças impostas pelos governos e patrões. No dia 10 de fevereiro, os trabalhadores da educação municipal de São Paulo entraram em greve para barrar essa reabertura insegura das escolas. É a comunidade escolar que deve decidir quando, como e com quais condições serão dados os retornos das aulas presenciais, e não governos que querem descarregar nas costas dos trabalhadores e da população essa crise.

Na cobertura do ato feita pelo Esquerda Diário, o professor Sérgio diz sobre como a cada dia a vida de trabalhadores da educação são perdidas, junto às vidas dos familiares dos alunos, e até mesmo dos próprios alunos. Doria, Covas e seus secretários não são alternativa ao negacionismo de Bolsonaro.

A professora Grazi fala sobre como os governos se dizem preocupados com a educação, mas não a garantiram durante a pandemia o ensino remoto e agora colocam a vida de toda a comunidade escolar em risco. Ela chama a atenção também para o papel dos sindicatos, como SIMPEEM que é dirigido pela batuta ilegítima de Claudio Fonseca, que não têm fornecido a estrutura necessária aos comandos de base espalhados pelas escolas, e decidem através de negociações com o governo sem ao menos existir assembleias amplas para que a própria base possa decidir as pautas dessa negociação. É preciso condições sanitárias seguras, mas enquanto isso não é alcançado, que seja garantido o acesso 100% dos alunos ao ensino remoto.




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