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DEBATE NA USP | Trabalhadores da USP debatem sobre a Palestina e o Oriente Médio em importante mesa no Sintusp

sexta-feira 12 de junho de 2015 | 23:24

Ocorreu ontem, dia 12 de junho, um importante debate sobre a Palestina e o Oriente Médio, promovido pelo Sintusp, com a presença de ativistas e intelectuais vindos da Síria, Tunísia, Egito e Palestina. Salameh Kaileh, intelectual marxista sírio-palestino, Victorios Shams, ativista sírio, Abdel Hamid, ativista tunisiano, Fatima Ramadan, sindicalista egípcia, Soraya Misley, jornalista palestina-brasileira e Magno Carvalho, diretor do Sintusp, compuseram a mesa.

Denunciaram a ação do imperialismo capitalista na região e exaltaram a participação da juventude e dos trabalhadores na Primavera Árabe. Fatima lembrou que foram os trabalhadores que apoiaram a ocupação da praça Tahir, por 18 dias, que culminou na queda do ditador Mubarak e que as mulheres foram mais que apoiadoras dos homens na luta, foram linha de frente no processo revolucionário.

Magno Carvalho, que visitou a região da Palestina recentemente, juntamente com uma delegação humanitária que contou com a participação da membros de diversas entidades, como a CSP-Conlutas, a CUT, Ciranda da Comunicação Independente e EBC, contou emocionado o que viu e as condições de vida dos palestinos. “Tudo o que a gente vê nas fotos não se compara à realidade”. Fotógrafo, Magno registrou um pouco do horror a que os palestinos estão submetidos pelo estado israelense.

Soraya Misley, que foi barrada pelo estado de Israel ao tentar entrar na palestina junto a delegação brasileira, contou que a nakba, catástrofe, como os palestinos chamam o processo de expulsão e limpeza étnica promovido pelos estados imperialistas teve início à época da criação do Estado de Israel, em 1948. Até então, palestinos, judeus e cristão viviam em paz.

Soraya apresentou o livro A Revolta de 1936-1939 na Palestina, de Ghassam Kanafani e ressaltou a importância de não silenciar sobre as ações genocidas do estado israelense. Chamou todos a encampanar um boicote aos produtos israelenses e pressionar o governo brasileiro a não comprar armas produzidas por Israel.

Por uma Palestina livre, laica e socialista!




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