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Carrefour | Trabalhador fica cerca de 36 horas preso no elevador do Carrefour, sem comida e sem água

O trabalhador ficou quase dois dias dentro do elevador e só foi encontrado ontem, no início do expediente dos trabalhadores do primeiro turno. Essa situação é mais uma expressão da barbaridade da rede Carrefour, que acumula casos absurdos de mortes de trabalhadores em serviço, além do caso extremamente racista da morte de João Alberto.

terça-feira 28 de setembro de 2021 | Edição do dia

Imagem: Reprodução/Facebook/Moro em São Vicente e Região

Um trabalhador de uma unidade da rede Carrefour da Avenida Conselheiro Nébias, em Santos(SP), que estava desaparecido desde o último sábado (25), ao encerrar o expediente, foi encontrado preso dentro do elevador do supermercado na manhã de ontem segunda-feira (27). O supermercado funcionou no domingo (26) mas, mesmo assim, ninguém notou que ele estava preso dentro do equipamento. O rapaz ficou sem comer e sem beber durante todo o período.

Caso aconteceu na unidade do Carrefour em Santos, SP — Foto: Emilio Pechini

Ao não terem notícias do trabalhador, familiares passaram a divulgar imagens dele pedindo por informações de possíveis paradeiros por diversas páginas nas redes sociais. A mãe divulgou que o filho era usuário de remédios controlados e que nunca havia ficado fora de casa sem dar notícia antes.

Imagem: Reprodução/Facebook/Moro em São Vicente e Região

O trabalhador só foi localizado na manhã de ontem, segunda-feira, no início do expediente dos trabalhadores do primeiro turno. Ele estava preso dentro do elevador, onde passou cerca de 36 horas aguardando para ser libertado.

Veja mais: A rede Carrefour e o histórico de atrocidades desumanas que aconteceram em seus mercados

A mãe não chegou a registrar boletim de ocorrência sobre o desaparecimento porque foi orientada a aguardar 24 horas do desaparecimento, já que o filho é maior de idade.

Novamente a rede Carrefour comete mais uma barbaridade contra a classe trabalhadora, como aquele em que, deixou um trabalhador morrer por uma queda de empilhadeira, manteve um cadáver na loja em funcionamento, cobrindo com guarda-chuva e papelão, espancamento de um cachorro até a morte e o caso extremamente racista da morte de João Alberto.

Reveja o histórico absurdo da rede Carrefour:

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