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CRISE NA SAÚDE | Trabalhador denuncia trabalho obrigatório sem pagamento e é demitido de maternidade no Rio

segunda-feira 2 de dezembro de 2019 | Edição do dia

O trabalhador Francisco Fortaleza, que trabalha no setor da limpeza de uma Maternidade de alto risco no Rio de Janeiro, foi demitido por falar a verdade: os trabalhadores terceirizados estão sendo forçados a trabalhar sem o pagamento de seus salários. A Maternidade Alexander Fleming fica em Marechal Hermes.

No vídeo, Francisco Fortalesa denuncia a situação precária em que se encontram os trabalhadores dos hospitais do Rio de Janeiro, porque a mesma situação descrita na Maternidade Alexander Fleming é a de dezenas de milhares de trabalhadores nas categorias de saúde, também os trabalhadores das empresas terceirizadas que prestam o serviço de limpeza nos hospitais também estão sem receber os salários.

A Empresa Construir, citada por Francisco, é a mesma na qual uma funcionária trabalhadora da UERJ faleceu em 2016 após muitos dias trabalhadores sem receber o salário, e esta mesma empresa que, em março de 2017, demitiu centenas de trabalhadoras terceirizadas sem aviso prévio ou pagamento das verbas rescisórias segundo consta a lei.

Franscisco é um entre milhares de trabalhadores forçados à trabalhar sem salário nas instalações de saúde do Rio de Janeiro, e o responsável é Crivella e as políticas de privatização e terceirização que precarizaram os trabalhadores da Saúde na última década no Rio de Janeiro.

Pela reincorporação imediata de Francisco e todos trabalhadores perseguidos pelas direções, pelas empresas terceirizadas e OS e por Crivella! Pagamento imediato dos salários de todos os profissionais da saúde!

O vídeo em questão

Na última terça, no perfil de Francisco, foi postado o seguinte vídeo, que acreditamos ser o que gerou a perseguição e a demissão do servidor:




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