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CONTRA COVAS E PADULA | “Toda solidariedade aos professores de São Paulo, contra os cortes de ponto de Covas e Padula!” diz Maíra Machado

Em medida, o prefeito de São Paulo e seu secretário de Educação, enviaram salários com cortes absurdos para professores que entraram em greve contra a volta às aulas presenciais em fevereiro e por melhores acessos ao excludente ensino remoto. Sobre isso, ouvimos a professora do estado de São Paulo, Maíra Machado.

terça-feira 23 de março de 2021 | Edição do dia

“É um absurdo isso que o Covas e Padula estão fazendo com os professores e professoras da rede municipal de São Paulo, estão tirando a comida da mesa de famílias trabalhadoras em uma medida ilegal. Os trabalhadores têm o direito constitucional da greve e o que a prefeitura de SP faz hoje é ultrajante, em um processo onde não houve judicialização da greve.

As companheiras professoras de São Paulo fazem uma greve pela vida, por vacina para todos, por testes massivos, contra a crise sanitária atual e o início das aulas presenciais impostas no município e por melhoras no excludente ensino remoto. Como fizeram várias denúncias, não foi garantida nenhuma medida sanitária levando à mais de 50 mortes em professores do estado e mais de 500 casos em professores da rede municipal. São responsabilidade de Covas e Doria.

São eles que roubam os salários dos professores, não só nesse corte de ponto ilegal, mas no apoio à PEC Emergencial, as reformas, aos ajustes econômicos, eles roubam o direito à educação dos filhos da classe trabalhadora. Contra isso, é preciso que os sindicatos, como SINPEEM, APROFEM, SEDIN, SINDSEP e SINESP organizem já um fundo de greve recolhendo solidariedade de toda a classe trabalhadora e da arrecadação milionária de sindicatos como o SINPEEM. No ano de 2019 não organizaram, é preciso que o façam agora para que não deixem os professores sem um mês de salário.

É preciso pôr as estruturas dos sindicatos a serviço de organizar a luta contra esse corte de ponto e por uma greve que ponha as comunidades escolares a decidirem quando retornam às aulas, não Dória e Covas. A APEOESP tem que se preparar desde já para um possível desconto com ameaças do Doria e organizar a unidade com o SINPEEM contra esses cortes.” declarou Maíra Machado




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