Campanha ganha adesão de 13 times de futebol e jogador Richarlison, que expressaram em seus perfis do Twitter rechaço ao caso de estupro de Mariana Ferrer pelo empresário André de Camargo Aranha com #EstuproCulposoNãoExiste e #JustiçaPorMariFerrer
terça-feira 3 de novembro de 2020 | Edição do dia
As redes sociais foram tomadas pela hashtag #justicapormaribferrer em protesto contra a decisão do Judiciário de inocentar o empresário André de Camargo Aranha, que drogou e estuprou Mariana em festa, alegando “estupro culposo”, nítida invenção do juiz de afirmar que o empresário não teria intenção de estuprar a vítima. Imagens divulgadas pelo Intercept escancaram o advogado de defesa do empresário humilhando Mariana Ferrer, que protestou contra a atuação e o juiz apenas disse para ela se “recompor”. Grandes clubes, como Corinthians e Flamengo, e Richarlison, atacante do Everton e da Seleção, somaram-se a essa campanha em suas contas do Twitter e expressaram o rechaço, confira:
Justiça para todas as mulheres.
Se você foi vítima de violência, procure ajuda e denuncie!
Ligue 180 ou vá à Delegacia de Atendimento à Mulher mais próxima.
— Flamengo (@Flamengo) November 3, 2020
— Richarlison Andrade (@richarlison97) November 3, 2020
O Internacional repudia toda e qualquer forma de violência contra a mulher. Não existe "estupro sem querer". Não existe justificativa para um crime como esse. Denuncie sempre, ligue para 180. #justicapormariferrer pic.twitter.com/eo2pLh6AXS
— Sport Club Internacional (@SCInternacional) November 3, 2020
A violência física e psicológica contra a mulher é inaceitável. Denuncie! Ligue 180!#RESPEITAASMINAS pic.twitter.com/cEhlRudOe3
— Corinthians (@Corinthians) November 3, 2020
Estupro culposo NÃO EXISTE! #justiçapormariferrer pic.twitter.com/JpqHP3OmOJ
— Botafogo F.R. (de 🏠) (@Botafogo) November 3, 2020
#JustiçaPorMariFerrer #NãoExisteEstuproCulposo pic.twitter.com/iSQDME9AFX
— Fluminense F.C. (@FluminenseFC) November 3, 2020
#justicapormariferrer pic.twitter.com/0XUhRPhQ9a
— Vasco da Gama (@VascodaGama) November 3, 2020
Estupro sempre será estupro! Crime é crime! Não é não!
Pelo fim da violência contra a mulher. Por Mari Ferrer, por Jennyfer Martins (https://t.co/AxMPHf5WIy) e por todas as mulheres.#JustiçaPorMariFerrer #JustiçaPorTodas pic.twitter.com/cK8HPO6N14
— Paysandu Sport Club (@Paysandu) November 3, 2020
Estupro é estupro!
Em qualquer lugar.
Em qualquer situação.Chega de violência contra a mulher.
Para denúncias, ligue 180 📞 pic.twitter.com/Q8ScTURLTs— Cruzeiro Esporte Clube (de 😷) (@Cruzeiro) November 3, 2020
O Atlético se solidariza com Mariana Ferrer e todas as mulheres vítimas de estupro.
Exigimos respeito.
Justiça já!!!— Atlético 😷 (@Atletico) November 3, 2020
🇳🇬 O Coritiba repudia toda e qualquer forma de violência contra a mulher, seja física ou psicológica. Denuncie. Ligue 180. Você não está sozinha!#justicapormariferrer #EstuproCulposoNãoExiste#OrgulhoDoPovo pic.twitter.com/qGIrrBefAp
— Coritiba (@Coritiba) November 3, 2020
Ligue 180 e denuncie a violência contra a mulher.#EstuproCulposoNaoExiste#justiçapormariferrer pic.twitter.com/wW856wOzME
— Goiás Esporte Clube (@goiasoficial) November 3, 2020
Estupro é estupro!#EstuproCulposoNãoExiste❌ pic.twitter.com/NXmEKV3T1W
— Sport Club do Recife (@sportrecife) November 3, 2020
Por Mariana, por todas! Vocês jamais estarão sozinhas. Ligue 180. #JustiçaPorMariFerrer pic.twitter.com/B2DTKnX15z
— Fortaleza EC ⭐️ (@FortalezaEC) November 3, 2020
Diana Assunção, da Bancada Revolucionária de SP, afirma que: “Fica explícito nesse revoltante caso o quanto o judiciário está a serviço da classe dominante, e distorce as leis o quanto for necessário para poupar seus membros de serem condenados por crimes monstruosos como o cometido contra Mari Ferrer. O patriarcado tem que cair! Toda solidariedade a Mari Ferrer!”
Basta de violência contra as mulheres! Caso Mari Ferrer e o "estupro culposo" não podem passar! #justicapormariferrer pic.twitter.com/ugMx9K27kS
— Diana Assunção #50200 (@DianaAssuncaoED) November 3, 2020
Conheça também o podcast Feminismo e Marxismo sobre a luta das mulheres contra a opressão e a exploração, desde o resgate histórico de grandes eventos e suas protagonistas até as perspectivas da luta feminista junto a classe trabalhadora nos dias de hoje, cuja apresentação é de Diana Assunção, fundadora no Brasil do grupo Pão e Rosas
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