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REFORMA DA PREVIDENCIA | Temer encaminha o projeto de reforma da previdência até o dia 13 de dezembro

sexta-feira 4 de novembro de 2016 | Edição do dia

O governo golpista pretende encaminhar o projeto de reforma da previdência ao Congresso até o dia 13 de dezembro. Quem disse foi o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, durante reunião - almoço com empresários em Porto Alegre. No início, o governo dizia que a proposta de reforma seria enviada até o primeiro turno da eleição municipal. Diante da pressão de parlamentares da base aliada e de centrais sindicais.

Embora Temer já dissesse que a reforma da Previdência será enviada ainda neste ano, esta foi a primeira vez, após o adiamento, em que um integrante do primeiro estipulou uma data. De acordo com o G1, a versão final do texto, elaborado pela Casa Civil, foi levado a Michel Temer nesta semana e, oficialmente, o Planalto diz que consultará centrais sindicais e representantes dos empresários antes de encaminhar a proposta ao Legislativo.

Eliseu Padilha durante a reunião, Eliseu Padilha disse que caso a reforma não for aprovada, o sistema previdenciário pode acabar em oito anos. De acordo com ministro: "Se não fizermos, em 2024 o orçamento da União será para Previdência, folha de pagamento, saúde e educação". Porém os empresários pedem que aprofunde o ataque a previdência. A desculpa é que a previdência. "Vai continuar crescendo déficit por mais 10 anos. Estamos tendo expectativa de vida muito maior, batendo próximo aos 80 anos. Quando sistema foi concebido, expectativa (de vida) era 56 anos. Estamos falando de 24 anos de diferença."

Padilha ainda disse que é preciso ’’sacrifício’’. O ministro afirmou que "Não conheço nenhuma medida saneadora que imponha sacrifício. Onde há cortes, há inconformismo. Essa consciência do erário público ser um baú interminável é errada. Todo dinheiro que vai para ali a gente toma do cidadão."

Padilha ainda reforçou que "nenhum direito adquirido" será atingido com a reforma da previdência. ’’Todos os direitos serão preservados. Nós vamos ter modificação agora para a frente. A gente não muda para trás. A lei que retroage não é lei, mas nós vamos ter os efeitos para o futuro. E, com relação a João, José, a Maria, que já tem seu direito garantido por direito de aposentadoria, ele será preservado por inteiro."

Mais uma vez, o governo golpista de Michel Temer segue distorcendo fatos e dados para poder atacar a previdência. Com o risco de ser derrubado no ano que vem por não conseguir implementar as medidas impopulares, Temer tem pressa para aplicar os ataques contra os trabalhadores e setores populares da sociedade.




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