FIDELITY JUNDIAÍ | Telemarketing: “trabalhamos com o pânico de levar algo para nossos familiares”

As várias denúncias que o Esquerda Diário tem recebido dessa categoria de trabalhadores demonstram duas coisas. A primeira que é este é um dos serviços mais precários atualmente, que ou estão sendo obrigados a ficar confinados com dezenas ou centenas de colegas, sem condições de se proteger da contaminação por coronavírus, ou estão sendo demitidos e enfrentar essa crise que é sanitária mas também financeira sem fonte de renda. A segunda é que os patrões só se importam com seus lucros.

“Denúncia Fidelity Jundiaí, anônima
Boa tarde,
Vi a reportagem de vcs no site sobre o callcenter, realmente é algo revoltante! Até pq a aglomeração é nítida nesses locais, e também já tem a informação que tem casos positivos na empresa trabalhamos com o pânico de levar algo para nossos familiares, principalmente quando tem pessoas q são de risco! A empresa toma medidas somente para alguns funcionários onde irão prestar atendimento em casa (homeoffice). Os outros q não tem "resultado mensal" ficam em atendimento na empresa, no caos q vivemos ter essa seleção é algo revoltante e mostra que o operador de telemarketing é só número!
Att,”

Não podemos aceitar que tantas vidas sejam encaradas como números por uma multinacional como a Fidelity. O Esquerda Diário está impulsionando a campanha “nossas vidas valem mais que os lucros deles” para combater essa ganância capitalista. Chamamos às e aos trabalhadores a se somarem, divulgando nossos materiais, e dispomos de todas as nossas forças para apoiar as reivindicações de qualquer categoria de trabalhadores que esteja se enfrentando com seus patrões.

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