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Tudo em família | TJ-RJ quebra sigilo de 11 ex-assessores de Carlos Bolsonaro; 7 são parentes de Ana Cristina

Rachadinha em família. Essas 11 pessoas formam 3 grupos de organização criminosa que atuavam com Carlos Bolsonaro para praticar desvio de dinheiro público – a famigerada “rachadinha”. Ana Cristina Valle, mãe de Renan e moradora de mansão milionária em Brasília, tinha 7 parentes lotada no gabinete de Carlos.

sexta-feira 24 de setembro de 2021 | Edição do dia

Montagem: Ana Cristina Valle com três Bolsonaros diferentes

Marcello Rubioli autorizou a quebra de sigilo de registros de chamada telefônicas e dos metadados de 11 ex-funcionários do vereador Carlos Bolsonaro, o zero dois. Esse é o mesmo juiz que autorizou, semanas atrás, a quebra de sigilo fiscal e bancário do vereador. A investigação apura a pilantragem ocorrida entre os anos de 2001 e 2008.

Segundo o juiz, há “indícios rotundos de atividade criminosa em regime organizado”, sendo Carlos “citado diretamente como o chefe da organização”.

Entre as 11 pessoas investigadas, 7 são parentes de Ana Cristina Valle, a mãe do delinquente mais novo, e que vive em mansão milionária em Brasília: André Valle e Andrea Valle, irmãos de Ana Cristina; Marta Valle, cunhada de Ana Cristina, Gilmar Marques, ex-cunhado de Ana Cristina; Guilherme Henrique de Siqueira Hudson, primo de Ana Cristina, e sua mulher Ananda Hudson; e Monique Hudson, cunhada de Guilherme de Siqueira Hudson.

Outras quatro pessoas, do núcleo familiar Góes e Cruz Martins, também estão na lista: Rodrigo de Carvalho Góes, Nadir Barbosa Góes, Diva da Cruz Martins e Andrea Cristina da Cruz Martins.

Bolsonaro fala muito em defesa da família, e logo se vê que o negócio é sério pois a corrupção é toda em família. Até outras famílias são envolvidas na corrupção dos Bolsonaro, como é o caso dos Góes e Cruz Martins.

Em julho escrevemos como Ana Cristina, ex-esposa de Bolsonaro, gastou 3 milhões em imóveis durante a época das rachadinhas.

Um outro indício envolvendo Ana Cristina é o de fazer depósitos suspeitos de R$ 532 mil em espécie, bem como fazer 1.185 saques que no total somam R$ 1,1 milhão.

A investigação contra Carlos Bolsonaro sobre os casos das rachadinhas ocorre desde 2019. Será que Carlos será o primeiro da famíglia a conhecer o xilindró?




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