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quarta-feira 25 de abril de 2018 | Edição do dia

Após 28 dias de desaparecimento, a família de Yasmin Lorena de Araújo finalmente teve quaisquer pistas sobre o destino de sua filha. Na tarde de ontem, a 78 metros de sua casa, um corpo foi encontrado cimentado na casa do vizinho. O corpo ainda passará por exame de DNA na Bahia ou no Ceará para confirmar com toda certeza que se trata da menina de apenas 14 anos. O principal suspeito, após ter participado das vigílias por Yasmin, sumiu na terça-feira.

O bairro da Redinha foi palco de diversas manifestações exigindo investigações para achar Yasmin, que foi vista pela última vez no dia 28 de março. O corpo foi encontrado por suspeita gerada com forte cheiro na casa vizinha e pelos farrapos das roupas realmente se trata de Yasmin.

O assassinato de mulheres é uma das mais dolorosas marcas que o machismo imprime todos os dias. No Brasil, são 15 mulheres a cada 24 horas. Nós do Esquerda Diário nos solidarizamos com a família e amigos de Yasmin, população da Redinha e fazemos parte dos milhares que acompanham este caso com indignação e dor.

As mulheres são submetidas ao assédio e à violência, em meio à opressão que se intensifica a exploração e vice-versa, e o Estado é responsável. Precisamos lutar para que nenhuma mulher mais morra pelo machismo e pelo capitalismo.




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