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GOVERNO BOLSONARO | Superministério e superpoderes para Guedes atacar os trabalhadores e vender o país

Jair Bolsonaro (PSL) depois de anunciar a fusão dos Ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente, pretende criar um superministério da Economia. Junto com Paulo Guedes quer avançar ainda mais para atacar os trabalhadores e vender o país aos grandes imperialistas, cada vez mais subserviente com o imperialismo de Trump.

quarta-feira 31 de outubro de 2018 | Edição do dia

Após vencer as eleições mais manipuladas da história recente do país, com apoio do Judiciário, da mídia e dos setores do golpismo, Bolsonaro declarou a fusão de vários ministérios.

A nova superpasta de economia deve reunir os atuais ministérios da Fazenda, do Planejamento e o Mdic (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços) e será comandada pelo ultraliberal Paulo Guedes. “Está havendo uma desindustrialização há mais de 30 anos, nós vamos salvar a indústria brasileira apesar dos industriais brasileiros”, afirmou.

Bolsonaro, após reações do setor industrial que o apoiou na eleição, e que tinham como uma de suas principais reivindicações a autonomia da pasta industrial, havia recuado e anunciado que não fundiria tais ministérios. Agora volta atrás de sua decisão, um governo que mostra a cada dia que será repleto de vai-e-vens e alto nível de intransigência.

Essa medida poderá gerar maiores crises com os setores industriais, ao contrário de toda a fração burguesa agropecuária completamente beneficiada por Bolsonaro, ganhando inclusive a extinção do Ministério do Meio Ambiente em função de abrir completamente o caminho aos lucros desenfreados e destruidores de tais milionários.

A última vez que houve um superministério foi com Collor e que causou impactos nefastos à economia. Um superministério que concede superpoderes ao ultraliberal Paulo Guedes formado na Escola de Chicago. Com o objetivo de criar impostos únicos, com uma reforma fiscal que afetará os mais pobres e beneficiará o setor externo, com uma liberalização enorme para combater um falso “protecionismo”.




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