Com conivência da Reitoria, a empresa Strategic, que presta serviço de vigilância para Unicamp, demite centena de trabalhadores e não paga o último salário e o fundo de garantia pra esse setor que esteve em situação precária de trabalho e sem direito a quarentena durante a pandemia.
quinta-feira 8 de julho de 2021 | Edição do dia
Foto: Divulgação
A empresa terceirizada Strategic que demitiu cerca de 330 trabalhadores em meio a crise sanitária e econômica que passa o país, com a conivência da reitoria de Tom Zé, não pagou os direito dos seus funcionários como o último salário e o FGTS desses trabalhadores.
Trabalhador demitido denuncia que "o FGTS não foi liberado pela empresa, estamos aguardando isso (...) Pagamentos, férias, 13º salário não foi pago e eles alegam que estão em recuperação judicial".
Veja também: Mais um trabalhador da Unicamp morto na pandemia. Basta!
A demissão que ocorre com o encerramento de contrato com a Unicamp, e será assumida pela empresa Partner Security, escancara o que é a terceirização, que impacta sobre tudo as mulheres negras em todo o país, precarizando o trabalho e pagando baixo salários, descarregando a crise nas costas da classe trabalhadora.
Além disso, em meio ao avanço da pandemia que é de responsabilidade da Bolsonaro, Mourão e de todos o regime político, esses trabalhadores e trabalhadores não tiveram EPIs e condições de trabalho adequada.
Essa situação absurda que já vinha ocorrendo desde a gestão de Knóbel na reitoria da Unicamp, que protagonizou a demissões de centenas de terceirizados tanto da segurança, mas também da limpeza e do bandejão, setores fundamentais para o funcionamento da universidade. E agora, sob a responsabilidade de Tom Zé, a reitoria continua a lavar as mão sobre a vida destes trabalhadores, não tomando nenhuma medida para assegurar esses empregos.
Pode te interessar: Terceirizadas do RU-Unicamp têm empregos em risco: lutemos pela manutenção de todos os postos de trabalho
