sexta-feira 27 de março de 2015 | 00:00
Foto: Taís Ferreira
A reunião do SindUTE, sindicato dos professores da rede estadual de Minas Gerais, com o governo de Fernando Pimentel ocorreu no dia 24/03. O governo não cumprirá o pagamento da implementação do piso e ofereceu a proposta salarial de abono de R$160,00. Sobre a carreira mantêm o congelamento da promoção estabelecido na lei 19837/11. O governo afirma que acabará com o subsídio, porém sem o retorno das vantagens e direitos existentes até 2010.
Frente essa situação de descaso com as demandas dos professores a direção sindical endureceu o diálogo com o governo petista. A sindicalista Beatriz Cerqueira escreveu em seu facebook que “acabou agora a reunião de negociação com o governo. O relato estará no site do sindicato. Mas, de concreto, nada avançou sobre salário e carreira. O atual governo repete as mesmas ladainhas que o governo anterior sobre o Piso Salarial e carreira”.
Porém, apesar do diálogo mais duro, a direção do sindicato ainda não prepara a categoria para uma mobilização forte dos professores. Diferente do estado do Paraná, governado pelo PSDB, o governo de Minas Gerais do PT teve apoio do SindUTE. Será o endurecimento do diálogo apenas uma briga de amigos?
O governo já anunciou que não irá atender às demandas dos professores. Somente uma forte mobilização entre os professores pode conquistar demandas tão elementares como a implementação do piso. Mas para isso é necessário preparar uma mobilização forte, desta vez contra o governo do PT e as alternativas de direita como o PSDB que sempre atuaram contra os trabalhadores.
A nova reunião sobre salário e carreira será dia 30/03. Um dia antes da assembleia estadual de professores, que ocorrerá no dia 31/03, às 14 horas, na Praça da Assembleia Legislativa, em Belo Horizonte.
