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EM FRENTE AO PIRATINI | Servidores de distintas categorias ocupam Praça da Matriz contra o pacotão de Sartori

Servidores de distintas categorias se reuniram em ato contra o pacotão de Sartori hoje pela manhã e pela tarde em frente ao Piratini. Alguns parlamentares estiveram presentes.

terça-feira 22 de novembro de 2016 | Edição do dia

Centenas de servidores do estado do Rio Grande do Sul se reuniram na manhã dessa terça-feira (22) para protestar contra o pacotão de privatizações e demissões de Sartori.

O pacote envolve a extinção de nove fundações, privatização de 4 empresas públicas e demissões de mais de 1000 funcionários..

O ato reuniu servidores e sindicalistas das principais fundações e empresas afetadas, como a CEEE, Cientec, TVE, FEE, Fepagro, FZB, CRM, Sulgás e outras. Representantes sindicais de outras categorias que não foram diretamente afetadas com o pacotão, como professores do estado e servidores da UFRGS, também estiveram presentes, bem como estudantes que no momento ocupam suas universidades contra a PEC 55 e os ataques de Temer.

O clima de boa parte dos presentes era de profunda indignação. Muitos dos ali presentes seriam demitidos em breve, caso as medidas sejam aprovadas integralmente, ou teriam seus direitos rasgados. A palavra de ordem "fora Sartori" e "desocupa Sartori" se fez bem presente durante as falas, como também alguns gritos entusiasmados que ganhavam eco com o "ocupa o Piratini!"

Parlamentares contrários ao pacotão discursaram. Pedro Ruas, do PSOL, Manuela D’Ávila, do PC do B, Nelsinho Metalúrgico e Stela Farias, ambos do PT, fizeram falas contrárias ao pacotão. Luciana Genro, do PSOL, esteve junto aos vereadores recentemente eleitos pela capital gaúcha. Os parlamentares do PT enfatizaram a necessidade de se pressionar os parlamentares do PDT, PTB, PMDB e outros partidos para votar contra as medidas de Sartori. Todos se colocaram contra as medidas por configurarem um desmonte dos serviços públicos do estado.

Nenhum parlamentar chegou a dizer sobre a necessidade de se enfrentar os ataques junto aos estudantes que hoje ocupam suas universidades e servidores e docentes da UFRGS que estão em greve.

Sindicalistas discursaram também, ligados à CSP-Conlutas, Intersindical, ao SIMPA e outros sindicatos.

O Esquerda Diário continua acompanhando o ato, que segue em frente ao Piratini no momento em que publicamos a matéria (15h30).




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