Nesta quarta-feira (6), foi aprovada, no 1° turno do Senado, a chamada PEC paralela que inclui Estados, Distrito Federal e municípios na Reforma da Previdência, condenando os servidores públicos a trabalharem até morrer.
quinta-feira 7 de novembro de 2019 | Edição do dia
Com a emenda, o Governo facilita a inclusão de todos os Estados e municípios na nefasta Reforma da Previdência, que serão incorporados por uma simples lei ordinária. O ataque fará com que os trabalhadores do funcionalismo público trabalhem até morrer, atingindo principalmente os setores da saúde e da educação, que já vêm padecendo com inúmeros cortes nos seus orçamentos que acabam colocando famílias na miséria e fechando escolas e postos de saúde justamente para privatizá-las, dando mais lucro à empresários milionários, seguindo o plano neoliberal de Bolsonaro e seu clã.
Isso somado à Reforma Administrativa que Guedes está para aplicar, que acaba com as carreiras, reduz os salários, terceiriza os postos de trabalho e dá fim à estabilidade em diversos cargos, sujeitando os servidores públicos à perseguição sindical e política. E somado também à PEC Emergencial, que destina 25% do valor arrecadado em dois anos com gastos com saúde e educação para emendas parlamentares, ou seja, uma verdadeira compra de votos dos deputados e senadores que terão bilhões para “investir” na sua reeleição.
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Como os cortes, tais medidas servem para acabar com nossos direitos, tirando mais verba dos serviços públicos básicos para que se pague a ilegítima, ilegal e fraudulenta dívida pública que, por sua vez, é um dos principais mecanismos de saque dos trabalhadores e de subordinação do país ao capital financeiro internacional e ao imperialismo.