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SÃO PAULO | Secretário de educação de SP diz que escolas devem ficar abertas mesmo se pandemia piorar

Para Rossieli, Secretário da Educação do estado de São Paulo, escolas devem permanecer abertas independente do avanço da pandemia do coronavírus no estado ou da opinião de professores, funcionários, pais e alunos.

quinta-feira 3 de dezembro de 2020 | Edição do dia

Foto: Divulgação/Governo de SP

O Secretário da Educação do estado de São Paulo, Rossieli Soares, disse na última terça-feira, 2, que escolas devem seguir abertas mesmo se o aumento de casos de C
Covid-19 seguir e SP voltar para fase vermelha no plano de flexibilização do governo do estado.

Essa declaração ocorre em meio à um aumento considerável da taxa de contaminação, número de casos e ocupação de leitos em vários estados do país, incluindo São Paulo. Apesar desse aumento já vir de algumas semanas, somente após as eleições municipais (um dia depois, mais precisamente), que todas as regiões do estado saíram da fase verde e voltaram pra amarela.

Leia mais: Um dia depois das eleições, Doria anuncia que estado de São Paulo regredirá a fase amarela

Esse posicionamento de Rossieli segue coerente com a determinação dele juntamente com Doria de reabrir as escolas sem consultar a comunidade escolar. Quem deve decidir sobre o retorno do funcionamento das escolas e as formas como isso vai se dar não deve ser o secretário e o governador de dentro dos seus gabinetes, mas sim professores, funcionários das escolas, pais e alunos, que são quem vão estar expostos ao vírus com essa medida.

Não é possível defender o retorno das aulas em meio às condições atuais de avanço da pandemia e sem que seja garantido condições seguras para professores, funcionários e alunos. Se em muitas das escolas públicas faltam materiais de higiene como papel higiênico e detergente, que dirá máscaras, álcool em gel e outros materiais e equipamentos de proteção individual necessários para a prevenção do contágio da Covid-19. Junto com isso, é mais do que urgente a necessidade de testes massivos, liberação do grupo de risco com salários e direitos garantidos, aumento do número de leitos específicos para Covid-19, contratação de mais funcionários nos hospitais, estatização de todo o sistema de saúde sob controle dos trabalhadores.




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