O número de óbitos no país alcança números recordes, o país registrou 1.452 mortes em apenas 24 horas. Estes números atualmente são maiores do que o mês de julho do ano 2020, recorde de mortes.
terça-feira 16 de fevereiro de 2021 | Edição do dia
Foto: Guito Moreto
A saúde pública de Florianópolis em Santa Catarina, sofre com a super lotação dos postos de saúde e ocupação nos leitos de UTIs. Existem unidades do sistema público de saúde com ocupação de 100%. Segundo o governo do Estado, outras duas unidades de saúde da capital ultrapassam a margem de ocupação dos leitos em 95%, com apenas uma vaga disponível.
No total Florianópolis tem 86,31% de ocupação dos leitos nas UTIs , na prática isso significa que das 168 vagas oferecidas, apenas 23 funcionam para todos os tipos de pacientes. Segundo a secretaria de saúde de Florianópolis, 53 mil pessoas foram infectadas pelo covid-19 e 440 morreram devido as complicações com vírus.
Durante os meses de pandemia, Bolsonaro não mediu esforços em aplicar suas medidas negacionistas contra os trabalhadores e muitos governadores seguiram essa linha política de negar os impactos da pandemia na vida dos trabalhadores. Justamente por isso, que muitos governadores a serviço do empresariado defendiam abertamente a abertura do comércio, colocando os lucros acima das vidas.
O aumento dos números de óbitos caminha do lado da insegurança de milhares e milhares de trabalhadores que seguem com a incerteza de serem vacinados ou não. Segundo os cálculos pelo Monitor da vacina contra o coronavírus, se Santa Catarina seguir esse ritmo de vacinação só em 2023 que toda população será imunizado.
Não podemos esperar que milhares e milhares de trabalhadores morram pelo sucateamento do SUS e as irresponsabilidade desse governo de extrema direita, que preza os lucros do que as vidas. Por isso é necessário defender um plano universal de vacinação contra a Covid, ao invés do plano caótico implementado atualmente.