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RODOVIÁRIOS | Rodoviários da Tinga paralisam pela readmissão do Digão e contra os ataques da patronal

Na madrugada desta sexta-feira (28), em Porto Alegre, dezenas de rodoviários e apoiadores se juntaram em frente à garagem da Tinga para continuar a luta pela readmissão do Digão, motorista e delegado sindical da empresa demitido injustamente, e contra os ataques da patronal.

sexta-feira 28 de agosto de 2020 | Edição do dia

Na madrugada desta sexta-feira (28), dezenas de rodoviários e apoiadores se juntaram em frente à garagem da Tinga para continuar a luta pela readmissão do Digão, motorista e delegado sindical da empresa demitido injustamente, e contra os ataques da patronal. Essa demissão ocorre porque Digão foi linha de frente na luta contra a farsa do plebiscito instalado nas empresas de transporte pela patronal com a absurda ajuda do sindicato pelego.

A polícia militar, comandada por Eduardo Leite, garantiu o isolamento do portão da garagem, cumprindo o papel reacionário de garantir pela força os interesses da patronal. Marchezan e os empresários do transporte seguem descarregando a crise nas costas dos trabalhadores, aplicando as absurdas MP 927 e 936 de Bolsonaro, reduzindo o salário dos rodoviários em plena pandemia.

Ontem, esses mesmos rodoviários iniciaram uma paralisação, durante a tarde, como mostramos aqui. Esses trabalhadores que atuam na linha de frente durante essa pandemia, agora dão mais um exemplo de luta, servindo de exemplo para toda a classe trabalhadora.

Sobre isso, direto do ato em frente à garagem, Valéria Muller, militante do MRT e pré-candidata à vereadora em Porto Alegre disse:

"Conheço o Digão desde 2014. Uma das mais importantes lideranças da greve, na Tinga, uma das empresas de transporte da cidade com mais união entre os trabalhadores. A demissão dele, como um trabalhador eleito pela base como delegado sindical, é um ataque a toda categoria e ao direito de organização dos trabalhadores. Essa demissão é porque foi ele quem encabeçou a luta contra a farsa que foi o plebiscito que retirou direitos e reduziu o salários dos trabalhadores. Uma farsa arquitetada junto com o sindicato pelego e a empresa. Isso num contexto de ataques contra os trabalhadores, em que Bolsonaro, Mourão, o Congresso, o STF e os patrões estão jogando a crise nas nossas costas. A luta dos rodoviários da Tinga é um exemplo para toda a classe trabalhadora que vem pagando a conta da crise. Por tudo isso que hoje nós do MRT e da Juventude Faísca estamos mais uma vez ao lado dele e dos rodoviários contra a demissão do Digão e pela garantia dos direitos dos trabalhadores."

Vejam o víde direto do ato em apoio ao Digão e contra a patronal:




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