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Eleições Argentina | Resultado histórico da Frente de Esquerda nas eleições prévias legislativas

A Frente de Esquerda e dos Trabalhadores - Unidade (FIT-U), encabeçada pelo PTS, partido irmão do MRT no país, realizou uma histórica eleição, defendendo a unidade da esquerda para fortalecer a luta dos trabalhadores e oprimidos, por uma alternativa revolucionária e socialista.

segunda-feira 13 de setembro de 2021 | Edição do dia

Acontecem hoje as prévias das eleições legislativas na Argentina. A FIT-U, com a lista Unidade da Esquerda (PTS, PO e IS), obteve um resultado importantíssimo. O MST saiu em chapa separada dentro da FIT, mas a chapa comum venceu com grande diferença. Na província de Buenos Aires, a FIT-U, com a candidatura de Nicolás del Caño (PTS) e Romina del Plá (IS), tem até agora 5,15% dos votos, classificando-se como a terceira força na província mais populosa do país. Já na Cidade de Buenos Aires, a lista chefiada por Myriam Bregman ultrapassa 6,22% na maior cidade argentina. O MST, que é parte da FIT-U, saiu com lista separada, e teve baixos resultados.

O PTS, força mais importante da FIT-U e organização irmã do MRT, junto com o PO e a IS, avança seu caminho para se tornar a terceira força política nacional. E isso mesmo contra toda a campanha da imprensa oficial, que fez de tudo para enaltecer a extrema-direita “liberfacha” de Milei e Espert, com seu ultraliberalismo e posições retrógradas nos costumes, como a oposição ao direito das mulheres ao aborto.

Em Jujuy, a FIT-U realizou uma eleição histórica, se colocando como terceira força. A principal referência é Alejandro Vilca, que se aproxima aos 23,45% dos votos. Em Neuquén, a lista está perto de 7,83%, com o ceramista Raúl Godoy à frente - militante revolucionário da fábrica sob controle operário, Cerâmicas Zanon.

O Nuevo MAS, com Manuela Castañeira, e o Política Obrera, de Jorge Altamira e Ramal, não superaram o piso de 1,5% dos votos, e não disputarão as eleições gerais.

A grande inserção da FIT-U no movimento operário, sua energia na luta de classes, dos trabalhadores, das mulheres e da juventude, teve o reconhecimento de amplos setores das camadas oprimidas. Para enfrentar os capitalistas, é muito importante que a esquerda argentina avance, com base na política de independência de classes, contra toda variante patronal (contra o peronismo/kirchnerismo, e a nefasta oposição macrista) e com um programa para que os capitalistas paguem pela crise.

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