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PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRÁS | Relembre: diretoria da Eletrobras pagou 2 milhões para que falassem mal da própria empresa

Na semana em que foi aprovada na câmara dos deputados a venda e entrega da Eletrobrás para os capitalistas e ricos americanos e europeus, lembramos que a sua própria diretoria sabotava a empresa para vendê-la.

sexta-feira 21 de maio de 2021 | Edição do dia

Foto: Reprodução/Eletrobrás

Nesta semana, a Câmara dos Deputados aprovou em votação o projeto que entrega e venda da Eletrobrás. Este projeto, que veio diretamente do governo Bolsonaro, faz parte da escalada de privatização do governo, que age um uníssono com STF e parlamentares que dizem fazer oposição ao seu governo.

O projeto agora segue para votação no Senado, onde pode ocorrer algumas mudanças. Caso ocorram retorna para votação na Câmara, caso não, irá direto para as mãos de Bolsonaro, ser assinado. O projeto que tem prazo de validade até junho está sendo votado a toque de caixa pelos parlamentares, que correm para vendê-la.

Relembramos nesta matéria um caso absurdo ocorrido ao final de 2017. A diretoria e gestão da empresa, escolhida a dedo pelo Presidente até então, o golpista Michel Temer, pagou dois milhões para que uma empresa de mídia falasse mal da própria empresa.

O caso foi revelado pelo jornalista Lúcio de Castro, da Agência Sportlight e trás detalhes ainda mais absurdos, como o fato desta agência ter sido contratada sem nenhuma licitação.

A empresa contratada, RP Brasil Comunicações, do grupo FSB Comunicação, que é a maior agência de assessoria de imprensa do Brasil deveria criar um cenário de mazelas e destruição da própria empresa em que foi contratada, tudo isto para facilitar sua venda.

Foram pagos cerca de 1,5 milhões para elaboração e execução do projeto. O restante do valor seriam para “despesas”. Os valores seriam usados para municiar empresas da grande mídia, interessadas diretas nas privatizações e vendas das empresas públicas e também de “influenciadores” que seriam responsáveis por espalhar notícias de caráter detrator da empresa.

Saiba mais: Enquanto brigam na CPI, governo, Congresso e STF se juntam para passar combo de ataques.




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