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FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ | Reitoria recua em votar Plebiscito sobre segurança

A reitoria da FSA, sem debater o projeto de "segurança" com a comunidade acadêmica, publicou em seu site as datas da votação para os dias 19 à 21. Sem nenhum comunicado, e fruto dos questionamentos abertos, a Reitoria retrocedeu na votação para esta semana, mas não do seu projeto de universidade e da sua "segurança".

terça-feira 19 de maio de 2015 | 00:01

Da redação.

A reitoria da FSA quer impor um projeto de segurança para a universidade de maneira autoritária. Será colocado 195 câmeras e os seguranças serão demitidos, instalando cancelas nas entradas, assim, os ônibus não passariam mais dentro do campus e ainda catracas eletrônicas serão instaladas. Tudo isso, sem debater o projeto com a comunidade acadêmica nem com a juventude e o povo pobre ,que estão fora da universidade. Este espaço deveria ser entendido e utilizado como espaço como público!

Os estudantes dos cursos de Ciências Sociais, História e Geografia da FAFIL- Faculdade de Filosofia Ciências e Letras tem se mobilizado contra os ataques da reitoria e a falta de diálogo com os estudantes. A reitoria diz tentar “solucionar” os problemas de roubos que afetam o campus, que são baseados em denúncias no facebook e propagandeados via da internet. Porém, o próprio advogado da reitoria, Thiago, deixou claro que não existe nenhum B.O dos roubos.

Para responder a essas denúncias a Reitoria, do Profº José Amilton, decidiu organizar um plebiscito para votar um plano de “segurança” que mascara o projeto de universidade aplicado por essa reitoria, no qual se irá fechar a universidade para pessoas não matriculadas, substituir os seguranças por câmeras e impor aos estudantes que peguem ônibus do lado de fora da universidade, estas, são medidas vistas como de “segurança” por uma reitoria que se mostra indisposta a pensar uma real alternativa, em conjunto com o centro universitário, para solucionar os problemas da universidade.

Sem discussão, não tem votação!

A reitoria chamou uma reunião com os representantes de cada prédio, tanto do estudantil, quanto do corpo docente para debater a organização do plebiscito e não o plano de segurança, que seria votado no plebiscito. Uma reunião executiva que na verdade colocará os professores e estudantes para trabalharem para a reitoria em um plebiscito que ninguém sabe o que tem efetivamente como projeto de fundo.

Os estudantes dos três cursos se organizaram e foram para reunião de conformação do comitê, para questioná-lo e mostrar que não cairão no conto de uma reitoria democrática na forma, mas autoritária no conteúdo, tanto que a reunião não conseguiu tirar a comissão, e no dia 19 de maio, dia proposto para acontecer a votação, a reitoria recuou em seu projeto.

Os estudantes de Ciências Sociais estão em greve, e nesta quinta feira dia 21, irá ocorrer uma assembleia onde a pauta é também o plano de “segurança” da reitoria. Temendo as mobilizações que se avizinham, o reitor já deu seu primeiro passo atrás!




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