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Ataque aos servidores | Reforma administrativa de Doria é aprovada na Alesp, enorme ataque aos servidores 

Nesta terça feira à noite, depois de sucessivos adiamentos, a PLC 26, a reforma administrativa estadual de Doria, foi aprovada na Alesp com 50 votos. É um enorme ataque aos servidores estaduais e a todos os trabalhadores. 

quarta-feira 20 de outubro de 2021 | Edição do dia

Na calada da noite, foi aprovado por 50 votos favoráveis a PLC 26 que busca mudar o regime estatutário dos servidores para um regime com muito menos direitos. Uma reforma administrativa que está em acordo com os projetos de reforma administrativa do governo federal. Mostrando mais uma vez que quando o assunto é atacar a classe trabalhadora Doria e Bolsonaro estão mais do que unificados. 

A PLC 26 prevê o fim das faltas abonadas dos servidores. Um direito que todo trabalhador deveria ter, já que não é pago em salário o dia 31 de cada mês, diminui o abono de permanência, que é quando um servidor se aposenta mas segue trabalhando justamente para complementar sua renda, 
diminui a quantidade de faltas injustificadas que um servidor pode ter para tornar mais fácil sua demissão.

Além disso ela flexibiliza a contratação de servidores para substituir grevistas, em greves que forem arbitrariamente consideradas longas ou ilegais, o que é um ataque fortíssimo ao direito de greve dos servidores.

Isso entre outras medidas que buscam retirar direitos desse setor da classe trabalhadora, utilizando o falso discurso de privilégios, quando são esses políticos que votaram SIM ao projeto na Alesp que vivem cheio de privilégios e regalias e buscam legalizar a todo momento a retirada de direitos do trabalho, atacando os servidores para depois atacar e rebaixar as condições de vida de todos os trabalhadores. 

Esse enorme ataque passou sem que os sindicatos e centrais sindicais organizassem a classe trabalhadora para lutar. Exemplo disso são os professores da rede pública e servidores da educação escolar que estão se enfrentando também com inúmeros ataques, o que fez os agentes escolares se mobilizarem no início da semana, mas o sindicato de professores, a Apeoesp, chamou ato e paralisação totalmente protocolar e sem organizar na base das escolas, apostando mais nas medidas parlamentares do que na organização dos trabalhadores. 

É preciso unificar nossas forças com as agentes de organização escolar, com as educadoras municipais em greve contra o Sampaprev 2 e é urgente um plano de lutas de todos os servidores estadual e nacional, organizado pelos sindicatos e centrais, como a CUT, para revogar a PLC 26 e barrar a tentativa de aprovação da reforma administrativa nacional. 




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