sexta-feira 19 de fevereiro de 2021 | Edição do dia
Foto: Agência Brasil
Pela primeira vez, desde o início da pandemia, os leitos de UTI no estado do Rio Grande do Sul estão ocupados com mais de 1.000 pacientes internados com COVID. Os dados são da secretaria de saúde do estado. O último recorde de internações tinha sido no natal, quando o estado chegou a 986 pacientes internados na UTI.
Em todo o estado, 82,3% dos leitos de UTI estão ocupados, enquanto na capital o número chega a 92,53%. Segundo Eduardo Eslade, diretor de Regulação da Secretaria de Saúde do Estado, “A gente está vivenciando o pior momento da pandemia”. Em números oficiais, o Rio Grande do Sul já bateu a marca de 11 mil mortos e a tendência é acelerar esse número.
Enquanto isso, Eduardo Leite, Sebastião Melo e outros prefeitos seguem a linha de abrir tudo sem segurança, como é o caso das escolas municipais e estaduais. Melo, que foi eleito com enorme apoio de todo o bolsonarismo da capital, teve como uma das primeiras medidas de seu governo a derrubada das restrições e a permissão de ocupação máxima em shoppings, mercados e farmácias de Porto Alegre. Querem culpar a nova cepa do vírus, mas a responsabilidade pela situação alarmante na capital e no estado passa pelos governos municipal, estadual e de Bolsonaro.
A vacinação segue a passos de tartaruga enquanto a população amarga com dívidas, desemprego, inflação e carestia de vida com o fim do auxílio emergencial.
