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CRISE NO RJ | RJ tem maior taxa de mortalidade no SUS desde 1984, e Pezão será investigado pelo MP

O estado do Rio de Janeiro, em 2015, teve a maior taxa de mortalidade registrada no SUS desde 1984, inicio do Sistema de Informação Hospitalares, SUS. Em 31 anos, o estado em 2015 liderou as estatísticas de óbitos no período de 30 anos.

terça-feira 1º de março de 2016 | 02:27

Além de ter os índices de mortalidade mais alto do país, o Rio de Janeiro não deixa saber o que determinou esses óbitos: de 2008 a 2015, período em que as taxas no estado tiveram a alta mais acentuada, a categoria de diagnóstico com maior proporção entre mortes e internação foi a que não tem causa de morte definida.

Isso ocorre num momento onde o MP determina que o Pezão seja investigado por gastos com saúde. O Conselho Superior do Ministério Publico do Rio de Janeiro determinou que o procurador geral da Justiça Fluminense Marfan Martins Viera instaure um inquérito para investigar se o governador Luiz Fernando Pezão descumpriu a obrigação de aplicar na área da saúde 12% da receita líquida do Estado em 2014. Esta acusação foi feita pelo próprio Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro.

Para justificar a acusação feita em junho de 2015, o Cremerj usou dados do relatório técnico do Tribunal de Contas do Estado do Rio sobre as contas do governo estadual em 2014. O corpo técnico recomendou a reprovação das contas, tendo como um dos argumentos a irregularidade nos gastos da área da Saúde. Porém o MP não informou detalhes sobre a investigação, que ainda será iniciada.

Isso mostra que quando é para favorecer os bancos e as grandes empresas, aumentar os privilégios dos políticos e dos funcionários de alto escalão, os governadores como o Pezão são disposto a não cumprir com o que é estabelecido na lei. Pezão, e outros demais governos, estão muito mais preocupados em pagar a dívida publica do que os interesses reais da população trabalhadora, como saúde pública de qualidade para todos.

O dinheiro que os governos usam para pagar esta dívida externa devem imediatamente retornar aos cofres públicos e ser destinado à saúde pública no Rio de Janeiro para que nenhuma pessoa morra mais em filas de hospitais em decorrência das péssimas condições da saúde pública da qual o país se encontra.




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