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Marielle Franco

Na terça feira (14/8) ocorreu a segunda votação que aprovou os projetos que a vereadora do PSOL tinha proposto antes de ser assassinada

quarta-feira 15 de agosto de 2018 | Edição do dia

No dia que completa 5 meses de sua morte, cinco projetos da vereadora foram votados na câmara de vereadores do Rio. A votação foi marcada pela presença de grupos em apoio à Marielle, que gritaram várias vezes: “Marielle Presente”. Além disso, também ocorreu um bate boca entre o vereador reacionário Otoni de Paula do PSC e o vereador do PSOL Renato Cinco, depois que o primeiro disse que a homenagem a vereadora só deveria ocorrer depois da resolução do caso. O vereador do PSC também foi vaiado pela plateia. Os cincos projetos aprovados foram:

Espaço Coruja (PL 17/2017)
Institui o Espaço Coruja, programa de acolhimento às crianças no período da noite, enquanto seus responsáveis trabalham ou estudam. É também essencial para conquistar igualdade entre homens e mulheres, permitindo que mães com dupla jornada continuem seus estudos ou permaneçam em seus empregos.

Dia de Thereza de Benguela no Dia da Mulher Negra (PL 103/2017)
Inclui no calendário oficial da cidade o Dia de Thereza de Benguela como celebração adicional ao Dia da Mulher Negra, em homenagem à líder quilombola Thereza de Benguela, símbolo de força e resistência.

Assédio não é passageiro (PL 417/2017)
Cria a Campanha Permanente de Conscientização e Enfrentamento ao Assédio e Violência Sexual no município do Rio de Janeiro, nos equipamentos, espaços públicos e transportes coletivos.

Dossiê Mulher Carioca (PL 555/2017)
Cria o Dossiê Mulher Carioca, para auxiliar a formulação de políticas públicas voltadas para mulheres através da compilação de dados da Saúde, Assistência Social e Direitos Humanos do Município do Rio de Janeiro.

Efetivação das Medidas Socioeducativas em Meio Aberto (PL 515/2017)
Prevê que o Município se responsabilize por suas obrigações legais, garantindo que as medidas socioeducativas do Judiciário sejam cumpridas pelos adolescentes em meio aberto e, eventualmente, dando-lhes oportunidades de ingresso no mercado de trabalho.

Apesar de já terem 5 meses do assassinato da vereadora, até hoje não temos resposta sobre o caso. Recentemente, houve uma denúncia de que deputados do MDB poderiam estar envolvidos no caso. Por isso, não podemos nutrir nenhuma confiança na polícia e no Estado! É necessário formar uma Comissão de Investigação Independente com parlamentares do PSOL, representantes de organismos de direitos humanos, de sindicatos, intelectuais especialistas da crise social no Rio e outros setores com legitimidade popular para investigar.




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