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UERJ RESISTE | Professores da UERJ decidem continuar em greve

Em assembleia realizada nesta quinta-feira dia 17, os professores da UERJ decidiram manter a greve por tempo indeterminado, apesar de os salários de maio, junho e julho estarem quitados ainda falta o pagamento do decimo terceiro, de terceirizados e o governo atrasará os vencimentos de agosto

sexta-feira 18 de agosto de 2017 | Edição do dia

Em greve desde o começo do mês os professores em assembleia com mais de 250 presentes, decidiram manter a paralisação por tempo indeterminado, há professores contratados desde janeiro sem receber, fora a situação de penúria a qual se encontram os funcionários terceirizados, há dois meses sem receber seus vencimentos e sofrendo com a pressão de abandono da prestação de serviços a universidade por parte de uma das empresas, segundo o G1.

Os docentes exigem estabelecimento de um calendário de pagamento, a isonomia entre todos os servidores do Estado e descongelamento do plano de carreira. Os professores irão se reunir em nova assembleia para discutir a greve no próximo dia 24.

No dia 10 de Agosto o governo realizou leilão das folhas de pagamento para o Bradesco, que continuará lucrando com a penúria do estado, e quitou parte dos salários atrasados de maio, junho e julho, o decimo terceiro continua atrasado e o governo não tem perspectiva de pagar o mês de agosto para frente. A secretaria de Estado da Fazenda, responsável pelos repasses comunicou não saber como irá fazer para pagar os servidores no mês que vem.

A categoria também irá se reunir com o novo secretário de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Social, secretaria, onde se encontra a folha de pagamento da UERJ, Gustavo Tutuca (PMDB), que é braço direito de Pezão e foi citado na delação da JBS além dessa reunião, tambem se reunirão com se reunirão com o Desenvolvimento Social e com o líder do governo na Alerj.

Também está sendo convocado um ato para a próxima quarta feira as 16h em todos os campi da UERJ,

Está marcada uma reunião do fórum de diretores nesta sexta (18) para discutir sobre as condições de retorno às aulas.

É fundamental a massificação da luta da UERJ nesse momento em que a greve persiste, para isso faz se necessária a luta da UERJ trasbordar os muros da universidade, tomar as ruas, a fim de conseguir o apoio de setores cada vez maiores da população para defender a educação e a universidade pioneira no sistema de cotas do Brasil, além disso juntar-se aos setores que estão sendo atacados no Rio, para um combate efetivo contra a precarização e os ataques de Temer e Pezão.

Fonte da Foto: Asduerj




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