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PERSEGUIÇÃO POLÍTICA | Professora é perseguida por denunciar condições precárias nas escolas de Crivella

Professora foi transferida de unidade após denunciar os absurdos a que estão submetidos os profissionais da educação e os estudantes da rede municipal.

sábado 30 de setembro de 2017 | Edição do dia

Com um cartaz feito de próprio punho, a professora denunciou em sua escola a situação precária em que a educação municipal do Rio está hoje. O cartaz viralizou nas redes, devido à identificação dos professores com esta realidade, e chegou até o secretário de educação Cesar Benjamin. Ela imediatamente sofreu perseguição da direção. A direção ligou para coordenadora da 3o CRE, que imediatamente afastou a professora.

Uma atitude completamente autoritária em um Colégio do Méier, por parte da Secretaria de educação, da direção escolar e do Conselho Regional, que querem proibir a organização sindical da categoria e silenciar a os professores que que não aceitam os cortes de verba e ataques à escola.

"Alunos sem material, sem uniforme, Xerox e merendas reduzidas, Garis escolares desviados para o Rock in Rio, servidores sem reajuste e sem décimo terceiro. Você está sendo cuidado?" dizia o cartaz que resume a situação dos professores e profissionais de educação do Rio de Janeiro, condicionados a enfrentar todos os dias com seus baixos salários e turmas superlotadas.

Ela também para fazer convocação para paralisação do magistério marcada para a próxima terça-feira, dia 3.

O ato da Secretaria de educação, da direção escolar e do 3o CRE foi mais um ataque á educação e aos profissionais da educação, na mesma semana em que cortou o vale trasporte destes servidores uma professora é atacada em uma deliberada perseguição politica num ataque não só individual, mas para toda a categoria, querendo dividir e amedrontar a classe, além de ser uma clara afronta a liberdade de expressão.

Segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) a profissional, cujo nome e escola em que lecionava não foram revelados para preservá-la, foi transferida de unidade para outra no mesmo bairro, Méier, na Zona Norte do Rio, a poucos meses do fim do ano letivo. Várias postagens nas redes sociais foram feitas em apoio à professora, informando inclusive que ela corria o risco de ser exonerada, o que não foi confirmado pelo sindicato.

A secretaria justifica, por meio de nota, que a colocação de um cartaz para expressar opinião pessoal e "divulgar fatos inverídicos" no mural escolar, que é um espaço destinado à comunicação da unidade, configura desrespeito às regras da unidade escolar, além de infringir o Estatuto dos Servidores.

Nada mais mentiroso do que a própria secretaria de educação, Cesar Benjamin e Crivella, que estão proibindo a organização dos professores e o livre direito de se manifestar enquanto sucateiam as escolas do município. Esta ação completemente arbitrária que deve ser repudiada pro todos os profissionais da educação.




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