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AUTORITARISMO | Procurador de Goias defende despotismo com queima de livros de Paulo Freire

Como mais uma expressão do reacionarismo do poder judiciário, ator fundamental da retirada do direito democrático da população decidir em quem votar, via tutela eleitoral, o Procurador Geral de Goiás defendeu a queima de livros de Paulo Freire.

segunda-feira 20 de agosto de 2018 | Edição do dia

A partir de um tweet do escritor de extrema-direita, Flávio Morgenstern, o Procurador Federal em Goiás, Wesley Miranda Alves, defendeu em seu perfil no Twitter a queima de livros do educador Paulo Freire. Isso aconteceu na tarde deste domingo (19).

Em seu Tweet o reacionário Flávio Morgenstern coloca: “Educação só se resolve queimando livro de Paulo Freire em praça pública de noite, com tochas e cerimônia de malhar seu boneco”. Apesar de dizer que era uma “ironia”, o procurador geral quase lamentou a publicação em tom irônico dizendo: “Ah não, era ironia? Já tava comprando fósforo e gasolina”.

Longe de ser um simples jogo de palavras ou de brincadeiras, o reacionarismo do judiciário vem se mostrando cada vez mais, com a Lava-Jato querendo escolher a dedo o próximo presidente do país. Foi nesse mesmo judiciário que ano passado, retiraram a nota zero no ENEM para quem desrespeitasse os direitos humanos, a partir de uma liminar do Escola sem Partido.

Seguro de como as arbitrariedades do poder Judiciário e o aprofundamento do autoritarismo do Estado, o procurador faz declarações que defendem abertamente a censura, nos moldes de defensores do Escola Sem Partido conta Paulo Freire.




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