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RIO GRANDE DO SUL | Privatização das escolas públicas do RS avança: é necessário resistir URGENTE!

Governo Sartori avança na privatização da educação ao experimentar submeter escolas em Canoas à administração privada, via OS’s, de forma a comprometer a autonomia pedagógica e o caráter público do ensino.

terça-feira 23 de maio de 2017 | Edição do dia

Já não bastasse todo a ataque à educação pública do RS pelo governo golpista e desmoralizado do Sartori, onde o mesmo desde o início de seu governo ataca profundamente os serviços públicos e principalmente a educação gaúcha com parcelamento e congelamento de salários, outros ataques já estão previstos na pauta do governo, como no caso das possíveis privatizações das escolas estaduais do RS.

Escondido por um discurso de melhoria na educação pública, Sartori e seu mais novo fiel escudeiro secretário da educação que já fez parte do governo Tarso Genro orquestram mais um brutal ataque à educação pública estadual. O novo secretário, Ronald Krummenauer, saudosista das parcerias público-privadas, foi nomeado por Sartori após a saída do PDT do governo.

A denúncia que nos chega gira em torno de escolas estaduais de Canoas na região metropolitana de Porto Alegre, onde será testada essa "novidade" em conluio com a CRE e as direções de escolas. As escolas receberam de suas coordenadorias, de maneira informal, ou seja, sem nenhuma prescrição legal sobre o assunto, um projeto que, na teoria, buscaria viabilizar a inserção dos alunos no mercado de trabalho através de cursos profissionalizantes.

Em princípio parece uma proposta interessante e que chama a atenção de educadores (lembrando que os professores participantes do projeto receberiam um "plus" em seus salários como forma de incentivo) e de educandos, pois leva a pensar que irá possibilitar um campo melhor de trabalho aos alunos. Mas na verdade é uma proposta neoliberal que busca criar mão de obra barata as empresas envolvidas no projeto, além de retirar a autonomia das escolas, podendo até fazer com que estas não sejam mais patrimônios do Estado, possibilitando a tão temida PRIVATIZAÇÃO.

Essa parceria, caso se efetive, irá tirar toda a autonomia pedagógica das escolas, fazendo com que organizações privadas sejam administradoras diretas das escolas. No caso, as empresas privadas podem investir dinheiro na escola e submeter sob sua administração toda e qualquer ação relacionada ao andamento pedagógico da instituição.

As ocupações de escolas pelos secundaristas em 2016 no RS e demais estados do país mostraram o caminho para derrotar os ataques à educação pública. Torna-se urgente resgatar a unidade entre secundaristas, professores e funcionários de escola para barrar mais esse ataque do governo Sartori.

O CPERS, com sua direção, tem o dever de encampar um política de denúncia a estas privatizações, como também organizar junto aos núcleos nas cidades em que estão ocorrendo essas privatizações assembleias em cada escola com a participação ativa dos educadores e secundaristas para barrar estas possíveis privatizações que nada mais é que uma entre tantas outras formas de entregar o patrimônio público estadual aos interesses dos capitalistas!

Colocamos o Esquerda Diário à disposição para mais denúncias da categoria e prestamos todo o apoio de nossa militância com o movimento nossa classe e juventude faísca para barrar mais um ataque contra a educação pública no RS.




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