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BOLSONARISMO | Presidente do PSL quer expulsar Daniel Silveira do partido depois de prisão decretada pelo STF

Nesta quarta, 17, depois da decisão por unanimidade do STF pela prisão de Daniel Silveira por uma via autoritária da Lei de Segurança Nacional, o PSL, partido do qual o deputado faz parte, ex partido do presidente Jair Bolsonaro e que agrega grande setor do reacionarismo do país, diz querer sua expulsão.

quarta-feira 17 de fevereiro de 2021 | Edição do dia

Foto: Maryanna Oliveira/Câmara

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O deputado federal, Luciano Bivar (PE), também presidente nacional do PSL, disse nesta quarta-feira que o partido está "tomando todas as medidas jurídicas cabíveis" para expulsar das suas fileiras o deputado Daniel Silveira (RJ). O bolsonarista foi preso na última terça-feira anoite, 16, depois de aparecer em um vídeo atacando o STF e seus ministros e fazendo apologia ao AI-5. Mas em contraposição ao presidente do partido, o líder do PSL na Câmara, deputado Vitor Hugo (GO), alegou que "não houve flagrante e a opinião do parlamentar não pode ser considerada crime inafiançável".

Veja aqui: Daniel Silveira e a disputa entre STF e militares: precisamos enfrentar todo o regime golpista.

Bivar publicou em nota que "repudia com veemência os ataques proferidos" pelo parlamentar, classificados como "inaceitáveis". Não só presidente nacional do partido, mas hoje Bivar também é o novo responsável pela primeira-secretaria, que assume o gerenciamento de despesas da Câmara, ratificando obras e reformas. O mesmo foi colocado por Arthur Lira (PP), que tirou a posição do PT depois das eleições da Câmara.

Mesmo com o autoritarismo do judiciário, que se utiliza da Lei de Segurança Nacional, entulho da própria ditadura militar que o STF finge estar combatendo, a prisão ainda precisa ser confirmada em plenário da Câmara dos Deputados, cabendo à casa sob o comando do aliado de Bolsonaro, deputado Arthur Lira, confirmar ou não a prisão do parlamentar bolsonarista. Isso deve ocorrer amanhã, 18.

Veja também: Indignação hipócrita: STF e Forças Armadas atuaram com a Lava Jato em prol do golpe.




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