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ATAQUES AOS TRABALHADORES | Presidente da multinacional Whirlpool, João Carlos Brega, quer aumento dos ataques a trabalhadores

João Carlos Brega, presidente da Whirlpopol, empresa americana que fabrica e distribui as marcas de eletrodomésticos Brastemp, Cônsul e Kitchen Aid no Brasil, afirmou ao Jornal Estado de S.Paulo que apesar das dificuldades precedentes, o governo federal precisa ser cirúrgico ao liberar recursos públicos.

sexta-feira 15 de maio de 2020 | Edição do dia

Ainda sobre isso, disse demagogicamente também que "(Mas a liberação de recursos) não pode ser a fundo perdido, pois é o dinheiro do contribuinte, dos impostos."

Embora Brega tenha criticado a postura do governo em relação a liberação de recursos (leia-se: auxílio emergencial), elogiou e classificou como “muito feliz” a MP da morte do Ministério da Economia, que flexibilizou as relações de trabalho durante a pandemia deixando milhões de trabalhadores na pobreza.O próprio presidente da multinacional já suspendeu parte dos contratos de seus funcionários e reduziu a jornada e o salário de outra parcela.

Com a pandemia, diversos setores da economia são prejudicados, porém uma alternativa que por um lado jogue milhões de trabalhadores na pobreza enquanto salva os milionários, e por outro obrigue esses demitidos e outros milhões de trabalhadores já precarizados a se exporem a trabalhos cada vez mais precários e ao risco real de contaminação e morte, não deve ser aquela alternativa defendida pelos setores que defendem os interesses da população.

Em primeiro lugar, o governo deveria além de garantir mais que o pífio auxílio de 600 reais, que em diversos casos não é sequer garantido, deveria assegurar a não demissão de nenhum funcionário. Além disso, para que haja um combate efetivo contra o Covid-19, se faz necessário testes massivos para toda população, EPIs para todos os que têm que continuar trabalhando, em especial para os profissionais da saúde, reconversão de fábricas sob controle operário para produção de insumos necessários para o combate à crise sanitária.




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