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Bolsonarismo | Presidente da Fundação Palmares é acusado de perseguição ideológica e discriminação

Sérgio Camargo, bolsonarista presidente da Fundação Palmares, já respondia a 30 processos na justiça e na ONU. O Ministério Público do Trabalho pede o seu afastamento por assédio moral, perseguição ideológica e discriminação: Camargo ataca o movimento negro e ainda diz querer “cassar esquerdistas”.

segunda-feira 30 de agosto de 2021 | Edição do dia

Imagem: Reprodução / Twitter

Sérgio Camargo foi nomeado para presidente da Fundação Palmares em novembro de 2019 pelo governo Bolsonaro. A nomeação foi suspensa momentaneamente pelas declarações em suas redes sociais, mas liberada pelo STJ.

Entre as declarações dele estão “a escravidão foi terrível mas benéfica para os descendentes”, “máquina zero obrigatória para a negrada” e “não há salvação pro movimento negro. Precisa ser extinto”. Funcionários ainda relatam que Camargo afirmava que homens com "cabelo alto e de periferia é tudo malandro", escancarando o racismo que permeia o governo Bolsonaro e sua política de genocídio negro nas periferias.

Relatos de 16 servidores e ex-funcionários revelam a rotina de humilhação e terror psicológica instalada por Camargo. O presidente ainda dizia “cassar esquerdistas” e que “negro de esquerda é burro”, afirmando estar impune já que era apoiado por Bolsonaro. O Ministério Público do Trabalho pede R$200 mil como indenização por danos morais.

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