sábado 8 de maio de 2021 | Edição do dia
O prefeito de Araraquara, Edinho Silva do PT, cortou o salário das servidoras e servidores da educação municipal, que entraram em greve sanitária há um mês contra o retorno inseguro das aulas presenciais, já que a prefeitura determinou de forma arbitrária, sem diálogo com a categoria e indo contra a posição dos sindicatos que presentam a educação na cidade, SISMAR e Apeoesp, entidades dirigidas pelo próprio PT.
A greve veio se fortalecendo nas últimas semanas pela trágica morte da educadora Queli Fernandes, símbolo da política digna de governos tucanos no estado e em diversas cidades de SP, reabrindo as escolas sem que a comunidade escolar pudesse opinar como e quando, no pior momento da pandemia, como fez Edinho Silva.
A cidade de Araraquara ficou em destaque na grande mídia durante semanas pelo total descontrole da pandemia no início do ano, pelo imobilismo da gestão petista frente aos números de mortes e adoecimentos enormes.
Nem a morte da professora Queli Fernandes, infectada após à reabertura das escolas, sensibilizou o prefeito que decidiu cortar o ponto dos educadores grevistas, para pressionar a que escolham entre o medo da pandemia e o medo da fome, assim como faz Bolsonaro, Doria e os demais governos.
O corte de salários dos servidores da educação de Araraquara é ilegal, arbitrário e se assemelha a política repressiva dos governos de partidos da direita, muito distante do discurso demagógico que faz o PT para se eleger.
Repudiamos o corte de salários dos educadores em greve sanitária, pela preservação da vida da comunidade escolar, feito pelo prefeito Edinho Silva em Araraquara.