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GREVE DOS PETROLEIROS | Porque a greve é histórica na visão de um petroleiro

Mario Alexis, petroleiro de Betim, explica porque a atual greve da categoria é histórica, após assembléia do dia 16/11/2015, que derrotou mais uma vez a burocracia sindical da FUP na base mineira.

quarta-feira 18 de novembro de 2015 | 00:00

O Esquerda Diário entrevistou Mario Alexis, petroleiro um dos protagonistas da greve em Betim na Refinaria Gabriel Passos. A entrevista foi feita logo após mais uma assembleia em que a burocracia da FUP saiu derrotada em sua base mineira, com os petroleiros resistindo à tentativa de acabar com a greve feita pelas direções governistas nacionalmente.

Já tendo sido dirigente sindical da categoria entre os anos de 1990 e 1996, participou das greves de 1995 e 1995 em que os petroleiros protagonizaram uma das maiores greves contra a privatização da Petrobrás e contra os ataques neoliberais dos governos do PSDB. Hoje a empresa está submersa em escândalos de corrupção e refém dos novos projetos de privatização, agora pelas mãos petistas por via do desinvestimento que coloca nas mãos dos capitalistas nacionais e internacionais as riquezas do país.

Vivendo uma nova experiência desde a luta de classes desde a atual greve de 2015, Mario conta aos leitores do Esquerda Diário porque essa é uma greve histórica e a importância do protagonismo de um setor novo da categoria que em muitos casos fazem sua primeira greve no fim de ciclo dos governos pós neoliberais, tendo então que se enfrentar tanto com a direção da empresa a serviço dos interesses capitalistas, quanto com a direção sindical da CUT responsável pela tentativa de desmonte da greve como tentativa de blindar o governo e seus projetos privatizantes.

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