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POLÍTICA | No dia 29 de maio milhares de pessoas saíram às ruas expressando grande insatisfação com a situação do país. São mais de 470 mil mortes causadas pela pandemia graças ao negacionismo do governo Bolsonaro e também à política dos governadores, as MP’s atacam os trabalhadores, o desemprego bate recorde e o aumento do preço dos alimentos é sentido pela população de conjunto, sobretudo as camadas mais pobres. A juventude tomou as ruas mostrando disposição a lutar contra esse governo, que já se demonstrou mais letal que o próprio vírus, tal como falam os estudantes e trabalhadores nas ruas da Colômbia, que estão demonstrando a sua força e indignação contra os ataques do governo de Ivan Duque, e o fazendo recuar. É preciso que os trabalhadores entrem em cena demonstrando sua força de parar o país.

No dia 29 de maio milhares de pessoas saíram às ruas expressando grande insatisfação com a situação do país. São mais de 470 mil mortes causadas pela pandemia graças ao negacionismo do governo Bolsonaro e também à política dos governadores, as MP’s atacam os trabalhadores, o desemprego bate recorde e o aumento do preço dos alimentos é sentido pela população de conjunto, sobretudo as camadas mais pobres. A juventude tomou as ruas mostrando disposição a lutar contra esse governo, que já se demonstrou mais letal que o próprio vírus, tal como falam os estudantes e trabalhadores nas ruas da Colômbia, que estão demonstrando a sua força e indignação contra os ataques do governo de Ivan Duque, e o fazendo recuar. É preciso que os trabalhadores entrem em cena demonstrando sua força de parar o país.

segunda-feira 7 de junho de 2021 | Edição do dia

Imagem: Paulo Ianonne/Sindicato dos Metroviários de São Paulo

O dia 29 demonstrou que os estudantes têm disposição para enfrentar o governo Bolsonaro, que vem atacando as universidades federais desde que assumiu, e agora ameaça fechar dezenas de universidades federais com os cortes devido aos cortes de orçamento.

Bolsonaro enfrenta um dos piores momentos de seu governo, com alto índice de reprovação nas pesquisas e um desgaste constante com a CPI covid. Seu governo e também o Congresso, que tenta posar de responsável com a CPI, estão alinhados na agenda de ataques aos trabalhadores, fortalecendo também as instituições repressivas como o exército e a polícia militar, utilizando inclusive um mecanismo herdado da ditadura militar como a Lei de Segurança Nacional para perseguir opositores do governo.

Após o 29M está sendo convocado um ato para o dia 19 de junho. Essa manifestação deveria ser organizada pelas centrais sindicais e sindicatos como uma grande paralisação nacional, que teria um impacto muito importante neste momento, unificando estudantes e trabalhadores contra o governo. É necessário colocar em movimento a força dos trabalhadores que vêm movendo o país durante a pandemia, contra os ataques e privatizações que o governo e o regime vêm impondo. Por isso essa luta tem que se massificar, e a partir desse chamado para o dia 19, é preciso batalhar para que essas manifestações sejam fortes demonstrações dessa insatisfação contra o governo, exigindo a construção de uma paralisação nacional, e não permitindo que sejam canalizadas pela CPI da Covid, que busca apenas salvas setores do regime político, como o Congresso, e encobrir sua responsabilidade com a pandemia.

Também não podemos permitir que nossa luta seja canalizada para as eleições e que os atos se transformem em palanques eleitorais para fortalecer Lula, que já sinalizou que constrói sua candidatura com golpistas e a direita, além de sinalizar de maneira favorável a privatizações, como falou sobre a Caixa.

Diante disso é preciso que as centrais sindicais organizem os trabalhadores, rompendo com sua política de desgaste institucional do governo Bolsonaro como parte da campanha do Lula para 2022. É preciso exigir em cada local de trabalho assembleias democráticas de organização para construir uma paralisação nacional, unificando estudantes e trabalhadores e colocando em cena a força da classe operária brasileira contra Bolsonaro, Mourão, os militares e os atores do regime político golpista.




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