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Violência racista | Polícia de Castro deixa 19 mortos em chacina no Alemão: só a organização da classe trabalhadora pode arrancar justiça

A chacina no Complexo do Alemão, a quarta mais letal da cidade do Rio, escancara o caráter racista e burguês das instituições policiais, cães de guarda do Estado, e da política racista e higienista de Cláudio Castro.

sexta-feira 22 de julho de 2022 | Edição do dia

Imagem: Sema Souza/Voz das Comunidades

Foram 19 assassinados pela polícia nojenta de Cláudio Castro no Complexo do Alemão, em uma chacina com mais de 400 policiais do BOPE da Polícia Militar e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil.

Da mesma política reacionária levantada por Bolsonaro, de assassinato da população negra e periférica pela polícia, a chacina no Complexo do Alemão escancara mais uma vez o papel das instituições policiais de garantir os interesses da burguesia e da propriedade privada e a sua política de extermínio da população pobre.

Leia mais: Cláudio Castro e o rastro de sangue: 1 ano de gestão com 40 chacinas policiais

A cidade e o estado do Rio são marcados por operações policiais violentas, dessa vez foi a mando de Cláudio Castro, governador bolsonarista do Rio, que a polícia fez quase vinte vítimas. Castro agrada a sua base miliciana e de extrema direita fazendo de chacinas como essa a sua campanha eleitoral. O reacionário governador do Rio, ainda saiu em defesa da polícia assassina, enquanto ignora rios de sangue da população negra.

É preciso impor na luta e nas ruas justiça por Letícia e por todas as vítimas dessa e das outras tantas chacinas feitas pela polícia, com a força da organização da classe trabalhadora junto aos moradores das comunidades e da população pobre, sem confiar no judiciário e nas instituições que nos atacam, e em saídas eleitorais e alianças com a mesma direita que foi responsável por outras dezenas de chacinas como foi Alckmin no estado de São Paulo.




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