No dia 6 de maio na semana passada ocorreu a maior chacina da história do Rio de Janeiro, uma operação da polícia Civil assassinou 27 pessoas entre eles homens e jovens, o massacre deixou marcas profundas da violência de Estado no cotidiano e vida dos moradores. A polícia Civil em nota considerou o número de mortos legitimo e a ação positiva.
terça-feira 11 de maio de 2021 | Edição do dia
Foto:Renato Moura/A Voz das Comunidades
Os fortes relatos e imagens da operação da polícia civil que ocorreu no dia 6 de maio chocou o Brasil, os inúmeros corpos espalhados pelo chão e os mortos assassinados dentro de casa foi a marca mais profunda da violência de Estado e racismo estrutural do país.
Segundo documento da polícia Civil, a ação foi legítima e consideraram que a lista de mortos foi de “elementos que atentaram contra o Estado.” O relatório da polícia consta que menos da metade dos mortos tinham antecedentes criminais e ao menos dois dos mortos não tinha nenhum antecedentes criminais.
Essa operação é resultado da violência e racismo do sistema capitalista que no meio de uma pandemia garante bala, violência, morte e dor aos moradores de favelas enquanto os hospitais estão colapsados, a miséria cada dia mais se aprofunda com o aumento da fome e desemprego, além disso, seguimos com a incerteza de nossas próprias vidas com a ausência de uma plano universal de vacinação contra ao covid.
Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro, elogiou e considerou positiva a operação policial que marcou a história do Rio de Janeiro como a maior chacina ocorrida em favelas, além do Cláudio, Bolsonaro deixou público seus elogios a chacina no Jacarézinho. Ambos são figuras que representam o que existe de mais podre na política brasileira e carioca, legitimam cotidianamente através das balas da polícia e ausência de assistente médica contra o covid a morte cotidiana contra os pobres e os negros.
Pelo fim das operações policiais com a justificativa de combate a farsa a guerras as drogas, basta de jovens negros e pobres morrendo pela bala da polícia racista e assassina.
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