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ARTE E CULTURA | Poema: CATÁSTROFE ANUNCIADA

Amarildo CaetanoCarteiro de Cotia - SP

sexta-feira 23 de outubro de 2015 | 00:00

É verão, é janeiro,
quanta chuva, quanto aguaceiro.
Quanto trovão, temor e terror.
Muitos morrem no morro.
Sem nenhum socorro
Morro que sem nada saber ruiu.
Morro que mata, morro ruim.
Quanta água e lama.
Que não é a mesma a feder.
Em que está atolado,
aqueles que as vítimas deveriam defender

Personalidades condecoradas no poder.
Podre poder, no lamaçal.
Enquanto o morro nas vidas pôs fim.
Morro da morte, morro ruim.
Pessoas e casas expeliu

No Rio Raquel chora por seus filhos
Pois não existem mais.
Se foram até os animais.
Não é a fúria de Titãs
É a culpa de Herodes com mandato.
Não é a fúria de Hades.
São os Judas com mandato
Muitos corpos jazem abandonados
Os filhos, os cães, tudo sumiu

As verbas repassadas a prefeitura também
Nada para precaver foi feito.
Nada digníssimo prefeito.
Ilustre abutre
Donos do poder, donos dever
de algo pelo povo fazer
porém, para atar o sino no pescoço do gato
não há nenhum rato.
Pois a má máfia manda matar.


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Cultura



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