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#28A | Poderosa paralisação ativa em Campina Grande (PB): Sem transportes e sem Comércio mais de 5000 manifestantes ocupam as ruas

sexta-feira 28 de abril de 2017 | Edição do dia

Na cidade de Campina Grande (PB) um conjunto de ações desde a madrugada deram um caráter ativo a paralisação nacional deste 28 A.

O transporte público paralisou totalmente, desde as 04 horas da manhã as garagens das empresas de ônibus foram objetos de piquetes mesmo o sindicato da categoria havendo deliberado favorável a paralisação. O terminal de integração ficou literalmente deserto, como apresentamos em matéria anterior deste jornal.

A partir das 07 horas da manhã iniciou a concentração na Praça da Bandeira de forma descentralizada, mas com grupos numerosos foi garantido o fechamento total do comercio no centro da cidade. Só uma ou duas lojas entre todas tentaram se manter abertas, mas a pressão sobre elas acabou não permitindo seu funcionamento. Foi uma atitude combativa e de massas realizada no centro da cidade mesmo com a CUT e a CTB apelando ao pacifismo.

Paralelamente, houve bloqueio da avenida frente à fábrica Alapargatas no setor industrial da cidade.

Cerca de 10 horas foi realizado um ato na Praça da Bandeira com poucas falas centralmente porque o que imperava era a necessidade de ação.
Mesmo com esse entendimento desde Esquerda Diário, Gonzalo A. Rojas, professor de Ciência Política da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) realizou uma intervenção política representando o Esquerda Diário que é impulsionado pelo Movimento Revolucionário dos Trabalhadores (MRT). Nesta intervenção, apresentou necessidade de uma continuidade do plano de lutas, nenhuma trégua ao governo que ataca sem trégua aos trabalhadores as mulheres e a juventude, alertando para a necessidade de articular a luta econômica e luta política vinculando a luta contra as reformas do governo golpista de Temer com a luta pela sua derrubada. Foi uma fala do ponto de vista da necessidade de uma frente única na luta contra as reformas, mas com independência política dos que pretendem subordinar a luta a uma candidatura de Lula 2018.

Na mesma linha desde Esquerda Diário distribuímos mais 500 panfletos baseados na seguinte declaração política do Movimento Revolucionário dos Trabalhadores (MRT) do dia 25 de abril

Posteriormente, no momento mais forte, se iniciou uma nova mobilização superando os 5000 manifestantes pelo centro da cidade para finalmente realizar duas atividades descentralizadas muito relevantes: uma mobilização para um dos principais supermercado da cidade onde se tinha a denúncia de que estava funcionando, assim como um novo piquete na fábrica Alpargatas na zona industrial da cidade no horário de ingresso do turno das 14 horas.

O supermercado de forma preventiva fechou suas portas e como fizeram algumas lojas menores mantiveram seus trabalhadores em uma situação de cárcere privado, não deixando sair do estabelecimento.

O 28 A em Campina Grande se fez sentir com força e organização e desde Esquerda Diário continuamos lutando pela continuidade do plano de lutas, com independência política e para preparar uma greve geral até derrubar Temer e as reformas!

Por uma Constituinte Livre e Soberana imposta pela luta.




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