O professor aposentado do Instituto de Economia da Unicamp, Plínio de Arruda Sampaio Jr., rompeu recentemente com o PSOL, partido que cerrou fileiras durante anos. Apresentamos aqui seus motivos.
quarta-feira 15 de junho de 2022 | Edição do dia
Plínio também foi autor do livro "Crônica de uma Crise Anunciada: crítica à economia política de Lula e Dilma" e é organizador do site Contrapoder. Durante alguns anos foi membro do PSOL e chegou a se lançar como pré-candidato a presidente em 2018. Hoje constrói o Polo Socialista e Revolucionário.
Sobre a ruptura com o PSOL, Plínio afirmou:
“A adesão à chapa Lula-Alckmin e a federação com a Rede de Marina Silva representam uma mudança de qualidade no papel do PSOL na luta de classes. Ao renunciar a independência de classe, o partido deixou de ser um partido comprometido com a luta imediata e estratégica dos trabalhadores. É isso que nos obriga a buscar novos rumos na busca de uma unidade dos partidos socialistas comprometidos com a luta contra o capital.”
Neste ano entrevistamos Plínio no programa Esquerda em Debate, coordenado por Diana Assunção, e pode ser visto aqui. Trata-se de uma iniciativa que busca debater os rumos da esquerda socialista e revolucionária frente à diluição do PSOL na chapa Lula-Alckmin e na aliança com a REDE.
Além de Plínio, entrevistamos também outras figuras também críticas ao rumo à direita do PSOL, como Roju Soares, militante ecossocialista. A entrevista com Roju pode ser vista aqui
E também entrevistamos Dirlene Matos, que também rompeu com o PSOL após anos militando no partido. Dirlene é professora de economia da UFMG, feminista e foi candidata ao governo do estado de Minas Gerais em 2018. Veja a entrevista aqui
