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PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRAS | Petroleiros da Bahia marcam greve a partir de quinta-feira contra as privatizações

Os petroleiros da Bahia decidiram entrar em greve por tempo indeterminado na quinta-feira (18) em defesa dos empregos e dos direitos. O movimento também é um protesto contra o assédio moral e a insegurança nas unidades da Petrobras.

segunda-feira 15 de fevereiro de 2021 | Edição do dia

Imagem: Divulgação/Sindipetro-BA

A estratégia e data da greve foi decidida no Seminário de Qualificação de Greve, que aconteceu no sábado (13). O evento reuniu a categoria petroleira, a Federação Única dos Petroleiros, os dirigentes do Sindipetro-BA, Sindipetro-MG e outros.

Dirigentes do sindicato ressaltam que a entidade irá cumprir rigorosamento o que está previsto na Lei de greve e que já encaminhou à Petrobras o documento de notificação do movimento paredista. Essa notificação também está sendo encaminhado ao Ministério Público do Trabalho e ao Tribunal Regional do Trabalho, na Bahia.

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O desmonte da Petrobras e sua saída da Bahia vem provocando consequências para o estado e os municípios produtores de petróleo, que têm nos impostos pagos pela estatal uma das suas principais fontes de receitas, como pudemos ver com a criminosa venda da RLAM por 50% de seu preço. Soma-se a isso a redução acelerada dos quadros dos funcionários para menos de um terço do que havia poucos anos atrás e a continuidade dessas reduções com programas de demissão e transferências forçadas.

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Diante de todos esses ataques, do aumento do custo de vida e a perda de empregos e direitos para milhares de trabalhadores e suas famílias, os trabalhadores da RLAM realizaram no dia 11 uma manifestação contra a privatização da refinaria. Estiveram presentes 1500 trabalhadores da produção, administração e terceirizados, que interromperam em 4 horas o início do expediente.

Apesar de estar decidido uma data de greve dos trabalhadores, ainda não têm ações marcadas nos outros 17 sindicatos, que estão enfrentando as mesmas ameaças, nem pela federação majoritária, que é a Federação Única dos Petroleiros (FUP-CUT), nem pela Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) que propôs um movimento unificado das duas federações.

É fundamental um movimento unificado como proposto pela FNP, mas também necessário que os movimentos sindicais, a CSP-CONLUTAS e os parlamentares do PSOL, assim como, figuras como Boulos, ponham todos os esforços para fortalecer as lutas dos petroleiros e exigam das grandes centrais sindicais, como a CUT/FUP a unificação da luta.

É urgente uma luta nacional de todos os petroleiros, efetivos e terceirizados!




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