Trabalhadores das refinarias e terminais da Petrobras e Transpetro cruzaram os braços de norte a sul do país. A forte adesão mostra uma disposição de luta para um necessário plano de luta para derrotar a reforma da previdência e se enfrentar com a privatização do petróleo nacional.
sexta-feira 14 de junho de 2019 | Edição do dia
Desde as 23hs de ontem houve corte de rendição nas refinarias, sem os novos turnos entrarem. Há relatos dos ônibus chegarem completamente vazios em Duque de Caxias no Rio de Janeiro, Betim em Minas Gerais, Paulínia, Cubatão e Mauá em São Paulo, entre outras, também ocorrem paralisações expressivas em terminais estratégicos como Alemoa (Santos, SP) e Suape (PE). A forte adesão dos petroleiros mostra sua disposição de luta contra a reforma da previdência, a privatização da empresa estatal e os ataques da empresa no acordo coletivo.
Nas plataformas, em alto-mar, os sindicatos informam que os petroleiros interromperam todas atividades não essenciais nesta data.
A adesão dos petroleiros à greve deste dia mostram que há energia entre os petroleiros para enfrentar os planos de Bolsonaro. Os sindicatos orientaram os petroleiros a ficarem em casa nessa data, que em sua maioria, aderiram a essa orientação. Para derrotar a reforma da Previdência e enfrentar as privatizações e um acordo coletivo cheio de ataques para melhor servir à privatização os petroleiros precisam tomar em suas mãos sua organização e luta e exigir um plano de lutas dos sindicatos.
