×

BRASIL, CHINA e a PETROBRÁS | Petrobrás e China assinam contrato de financiamento para acordo de cooperação

quinta-feira 2 de abril de 2015 | Edição do dia

A Petrobrás e o Banco de Desenvolvimento da China (CDB, por sua sigla em inglês) assinaram nesta quarta-feira o primeiro contrato de financiamento para implementar entre 2015 e 2016 um acordo de cooperação, informou a companhia em um comunicado.

O empréstimo do banco de desenvolvimento chinês para a Petrobras Global Trading BV-PGT, subsidiária da Petrobrás S/A foi de US$ 3,5 bilhões.

De acordo com a Petrobrás, as duas partes "confirmarão a intenção de desenvolver novas cooperações no futuro próximo".

"Este contrato representa um importante marco para dar continuidade à associação estratégica entre o CDB e a Petrobras, fortalecendo as sinergias entre as economias dos dois países", acrescentou o comunicado.

Brasil e China fazem parte do grupo conhecido como Brics, que engloba, junto com Rússia, Índia e África do Sul, as cinco maiores economias emergentes do mundo.

Ao mesmo tempo, os Brics, liderados pela China, vem reduzindo seu ritmo de crescimento o que contribui para a dificuldade de recuperação da crise econômica mundial iniciada em 2008. A China se encontra num ritmo menor de crescimento de sua produção, o que trouxe a necessidade de novas estratégias para a valorização do capital chinês; esta redução na máquina chinesa afeta negativamente o comércio mundial e a demanda mundial por alimentos, minérios e combustíveis, reduzindo o preço destes produtos.

Por outro lado, mesmo com o entusiasmo dos capitalistas na bolsa de valores, que empurrou as ações da Petrobrás para cima após o anúncio do empréstimo chinês, o banco chinês pediu uma investigação da estatal brasileira já que a Petrobrás está envolvida em mais um escândalo de propina na Receita Federal.

O que de fato irá garantir a recuperação da Petrobrás, a garantia dos empregos na estatal e os investimentos é a luta pela estatização da Petrobrás sobre o controle dos trabalhadores e da população, pois trata-se de um recurso energético estratégico que deve estar a serviço das necessidades do conjunto da população e não da valorização de capitais e de investimentos dos capitalistas e grandes bancos internacionais.

EFE/ED




Comentários

Deixar Comentário


Destacados del día

Últimas noticias