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Pesquisa Ibope aponta empate técnico entre Doria e Skaf na disputa pelo governo de SP

Ex-presidente da FIESP tem 24% das intenções de voto enquanto o tucano tem 23%. Marcio França e Luiz Marinho também tem empate técnico no terceiro lugar.

quinta-feira 20 de setembro de 2018 | Edição do dia

Pesquisa Ibope divulgada nessa quarta, 19, aponta que Paulo Skaf, do MDB, e João Doria, do PSDB, permanecem empatados tecnicamente na disputa pelo governo do estado de São Paulo. O presidente da FIESP está numericamente a frente, com 24% das intenções de voto enquanto o tucano ex-prefeito de São Paulo está com 23%.

Mais atrás, também empatados tecnicamente, estão o atual governador de São Paulo Marcio França, do PSB, com 8% das intenções de voto, e o ex-ministro do trabalho Luiz Marinho, do PT, com 7% das intenções. Lisete Arelaro, do PSOL e Major Costa e Silva, do DC, aparecem com 2% cada um. Toninho Ferreira (PSTU), Rodrigo Tavares (PRTB), Rogerio Chequer (Novo) e Prof. Cláudio Fernando (PMN) tiveram, cada um, 1% das intenções de voto.

Como já apontamos anteriormente no Esquerda Diário, a população paulista continua apostando em representantes do golpe institucional, que prometem aprofundar a herança de Alckmin e os ataques de Temer.

Skaf é do MDB, partido de Temer, e é o homem por trás dos campanha dos patos amarelos durante o processo de impeachment de 2016. João Dória é o “gestor” que odeia trabalhadores, que abandonou a prefeitura de São Pulo com pouco mais de um ano no cargo e que, assim como seu adversário do MDB, quer privatizar tudo que for possível.

Os candidatos que vem na sequência buscam se colocar como candidatos mais à esquerda, mais progressistas, mas essa imagem não condiz com a realidade. Márcio França é o herdeiro de Alckmin e não representa um mal menor contra o golpismo de Dória e Skaf, ainda mais uma coronel da PM como sua vice.

Luiz Marinho é o representante do PT, ministro do trabalho dos governos Lula, época na qual as empresas nunca lucraram tanto e que a terceirização e precarização do trabalho foram ampliadas como nunca. Luiz Marinho e o PT não são alternativa pois abriram caminho para a direita e o golpe institucional e assimilaram completamente os métodos corruptos e elitistas da democracia dos ricos.

Nenhum desses candidatos é uma alternativa para os trabalhadores, para as mulheres e para os negros, que devem buscar construir uma força anticapitalista a serviço dos trabalhadores e que lute contra estas eleições manipuladas pelo judiciário, defenda o não pagamento da dívida pública, a legalização do aborto para as mulheres não morrerem por abortos clandestinos e a defesa de todo e qualquer direito democrático que venha a ser ameaçado pelos ataques da direita e dos golpistas.




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